Tocantins

Auxílio Brasil vai excluir 180 mil famílias no Tocantins, diz deputado; 'a fome vai aumentar'

Tocantins tem 200 mil pessoas que passam fome, segundo parlamentar.

Por Redação 926
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23/11/2021 14h36 - Atualizado há 2 anos
Auxílio Brasil

O Auxílio Brasil, instituído pelo Governo Bolsonaro em substituição ao Bolsa Família, vai excluir mais de 180 mil famílias no Tocantins, conforme o deputado estadual Zé Roberto (PT).

Isso porque 320 mil famílias tocantinenses tinham acesso ao Bolsa Família até o mês de outubro e, conforme disse o deputado durante sessão plenária desta terça-feira (23), o auxílio vai chegar a 120 mil famílias a partir do recebimento de dezembro com a implementação do Auxílio Brasil.

“Nós já estamos em uma crise gerada pela incompetência do governo Bolsonaro, agravada pela pandemia, e o governo vai na contramão de tudo, da ciência, da economia e condena mais de 180 mil famílias tocantinenses sem receber o Bolsa Família”, disse o deputado ao avaliar que a sobrevivência dessas famílias excluídas vai ser diretamente afetada.

O deputado lembrou que o programa Bolsa Família, implementado no governo Lula, foi vitorioso ao distribuir renda e ajudar milhões de famílias excluídas, de baixa renda. “As pessoas têm uma vida um pouco mais digna com o apoio do governo federal e isso não é esmola. Em todo mundo, inclusive nos países mais ricos, como os da Europa, da Escandinava, em todos esses países existem programas para poder ajudar as famílias que precisam”, afirmou Zé Roberto.

“O quadro que temos hoje no Brasil é de desconstrução de todas as políticas de inclusão social, é a desconstrução de todas as políticas, não é a toa que tínhamos saído do mapa da fome e voltamos; a pobreza voltou fruto da incompetência da irresponsabilidade, do governo Bolsonaro”, destacou.

Zé Roberto ainda explicou que o Tocantins tem, hoje, 200 mil pessoas que passam fome e 400 mil abaixo da linha de pobreza e “só um governo irresponsável, que não tem compromisso com o trabalhador é capaz de agir desta forma. A fome vai aumentar e não podemos aceitar isso”.

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