Futuro

Por que é tão difícil escolher uma profissão? Psicóloga explica os principais motivos

Para a psicóloga, as escolhas tomadas estão relacionadas à história de vida.

Por Weslene Rocha 678
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07/11/2018 16h55 - Atualizado há 5 anos
A escolha da profissão pode ser bem difícil

Tomar decisões sobre o futuro está mais relacionado à maturidade do que a idade, e quando falamos sobre a escolha profissional, percebe-se a dificuldade de alguns em intervir no futuro, enquanto outros tendem a ser bem conscientes e decididos com relação à escolha profissional.

Para a psicóloga Larissa Machado, as escolhas tomadas estão relacionadas à história de vida daquele sujeito, adolescente ou adulto, já que não somente jovens que têm dúvidas em relação à carreira profissional.

‘‘Não é que tem uma idade correta, mas tem a ver muito com maturidade, independência, o quanto a pessoa já consegue decidir por ela, qual curso, carreira, que tipo de profissão ela tem interesse’, disse a psicóloga.

Jocimar Dias de Oliveira Júnior tem 20 anos e está indeciso em relação ao curso que está matriculado. ‘‘Há uma amplitude de possibilidades e muitas delas são em defesa de algo que não acredito. Entretanto, os princípios constitucionais, as tutelas consumeristas e trabalhistas me encantam”, confessou o jovem sobre a carreira no curso de Direito.

É necessário que haja autoconhecimento, o quanto a pessoa conhece suas características pessoais, sabe o que gosta, tem conhecimento dos seus interesses, que tipo de atividade tem vontade de saber, trabalhar, dedicar seu tempo e do conteúdo de trabalho, retorno, público-alvo.

A independência é quando essa pessoa consegue decidir por ela sem se influenciar pela família ou pela escola, pelos meios de comunicação ou pelos colegas. Tem a ver também com conseguir ter autonomia para decidir aquela futura profissão.

Marcella Porto Sousa está decidida e a cada dia se sente mais apaixonada pelo que está cursando. ‘‘Tive professores sensacionais de história no ensino médio. Sempre fui com a 'cara' da matéria. Queria uma Universidade Federal, descobri este curso em Porto Nacional, caí de cabeça’’, destacou a jovem de 19 anos.

Programa de orientação profissional

Larissa Machado fala sobre o auxílio em orientação profissional. ‘‘Quando trabalhamos com a avaliação psicológica em orientação profissional, existe programa no formato com oito a dez encontros, no qual trabalhamos a testagem psicológica. Usamos testes que são restritos ao uso profissional do psicólogo, são instrumentos que tem o parecer favorável pelo Conselho Federal de Psicologia e são geralmente testes de interesse profissional, maturidade profissional, raciocínio, inteligência, personalidade”, disse.

Além dos testes, costuma-se utilizar algumas atividades que tem a ver com o processo de escolha, de como aquele jovem, adolescente ou adulto, faz suas escolhas na vida.

A psicóloga completa. ‘‘Durante o programa trabalhamos a avaliação dos testes, das atividades e também de forma prática para que a pessoa consiga identificar o que tem mais a ver com ela, o que é a profissão, o que faz, o nível salarial, quais são as instituições que possuem o curso, além de trabalharmos algumas perspectivas’’, disse Larissa Machado.

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