Paraíso

Donos de restaurantes e supermercados são indiciados por comprarem alimentos furtados

Polícia revelou existência de grupo especializado em furtar os produtos.

Por Redação 719
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17/08/2020 16h16 - Atualizado há 3 anos
Cidade de Paraíso

Mais de 20 pessoas foram indiciadas por receptação de produtos alimentícios furtados em Paraíso do Tocantins na maior investigação da história já realizada pela Polícia Civil para combater esse tipo de crime na cidade.

Segundo a polícia, entre os indiciados estão proprietários de restaurantes, supermercados e pessoas que viram nessa prática a possibilidade de obter lucro. Alguns chegaram a comprar 200 quilos dos produtos furtados.

De acordo com o delegado José Lucas Melo, responsável pelo caso, as investigações foram concluídas nesta segunda-feira (17) e resultaram na identificação e, posterior autuação, de pessoas que adquiriram alimentos furtados de empresas localizadas no município.

Segundo o delegado, a investigação foi deflagrada em decorrência de uma outra que identificou uma associação criminosa especializada em furtar empresas do ramo alimentício. Os líderes do grupo foram presos e estão à disposição da justiça há algumas semanas.  

Conforme as investigações, o grupo criminoso foi responsável por furtar mais de uma tonelada de alimentos de empresas instaladas em Paraíso. Após os crimes, os autores vendiam rapidamente os gêneros alimentícios por valores abaixo do normal.

Lei é para todos

O delegado José Lucas afirmou que a investigação tem especial importância por ter recuperado grande parte do material furtado e servir para mostrar que a lei é aplicada a todos, independentemente de seu poder aquisitivo.

As pessoas que compareceram espontaneamente à unidade policial receberão benefícios legais, conforme determina a atual legislação.

Alerta

A Polícia Civil informou que outras pessoas ainda podem ser responsabilizadas no decorrer de novas investigações sobre essa modalidade de crime.

Na oportunidade, a polícia alertou a população para que não adquira qualquer objeto ou produto sem garantia de procedência (notas fiscais) e por preços muito abaixo dos normalmente praticados no mercado.

“A compra de produtos ilegais dificulta a atividade comercial regular, o que acarreta no fechamento de empresas e, consequentemente, no aumento do desemprego. Vale destacar também que todo aquele que compra produtos sem nota fiscal, sem garantia de procedência e por preços muito vantajosos pode incorrer no crime de receptação e responder criminalmente pelo ato”, ressaltou o delegado.

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