Os apoiadores afirmaram que o ato não é um ataque ao STF.
Mesmo com a pandemia do novo coronavírus, apoiadores do presidente da República Jair Bolsonaro foram às ruas em quatro cidades do Tocantins neste domingo (15). As manifestações ocorreram em Palmas (Praça dos Girassóis); Gurupi (parque Mutuca); Araguaína (Via Lago) e Guaraí (em frente ao batalhão da Polícia Militar).
Os protestos foram convocados pelas redes sociais e reuniram mais de mil apoiadores no estado, segundo os organizadores.
Um dos coordenadores do Movimento Direita Independente (MDI), Waldez Gomes, disse que o ato não se confunde com críticas à instituição do Supremo Tribunal Federal, que, segundo ele, é "crucial ao equilíbrio de poder da Republica e como Guardiã da Constituição Federal, tampouco visa atingir a dignidade da Alta Corte".
Os protestos foram convocados depois que o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, afirmou que o governo não deveria ceder às "chantagens" do Parlamento e sugeriu ao presidente Bolsonaro "convocar o povo às ruas".
Lucas Belinelli, organizador dos movimentos conservadores em Palmas, disse que o objetivo dos protestos é denunciar o “parlamentarismo branco, um tipo de logro à democracia engendrado pelos presidentes da Câmara Rodrigo Maia e Senado Davi Alcolumbre notórios representantes do Centrão”.
Para Nilo Anacleto, organizador do ato na cidade de Guaraí, “dia 15 de março é o basta à velha política, à impunidade, ao aparelhamento partidário e sindical da máquina pública, contra a ditadura da toga, portanto de crítica ao STF e à corrupção sistêmica”.
“O ato é também positivo em apoio ao ministro Sérgio Moro, aos procuradores da Operação Lava Jato, ao ministro Paulo Guedes e ao Presidente da República Jair Bolsonaro, somos o verdadeiro povo sem medo, nós saímos do WhatsApp, somos uma verdadeira rede bolsonarista e tomamos às ruas”, arremata Úrsula Meyer, coordenadora do Movimento Mulheres de Direita Tocantins (MDT) em Gurupi.
Cleuton Fortaleza, de Augustinópolis, disse que "os apoiadores do Tocantins estão engajados de forma espontânea e trabalhando de graça desde a campanha eleitoral, quando ajudaram a eleger o Capitão e agora intensificam engajamento na defesa do governo por amor ao Brasil".