Escola Comunitária de Augustinópolis adaptou-se imediatamente à nova realidade.
O ano de 2020 trouxe um desafio inesperado e a população mundial precisou readaptar-se, encontrar novas maneiras de viver, conviver e interagir, tudo isso devido á pandemia do cronavírus, doença de fácil transmissão e alta letalidade.
Na região do Bico do Papagaio, a Escola Comunitária de Augustinópolis (Esca) adaptou-se imediatamente para assegurar o direito à educação mesmo em tempos de coronavírus.
Segundo a escola, a equipe gestora e docentes, juntamente com a comunidade escolar, mantiveram a filosofia colaborativa e o espírito comunitário da instituição, trabalhando através de um modelo de educação remota, com aulas à distância.
“Nosso objetivo foi manter esse elo de ensino e aprendizado, garantindo o compromisso feito à comunidade escolar, oferecendo aulas a todos os alunos que ali estudam desde o início da quarentena (16 de março). Desse modo, diminui-se o impacto negativo na aprendizagem”, disse Maria Lúcia Paulino Silva Sousa.
A gestora informou ainda que a nova forma de ensino tornou menos difícil esse período de confinamento. “Nossas crianças tem assim um melhor aproveitamento do tempo em casa (junto com a família) para as atividades intelectuais, com produtividade adequada ao modelo de aulas realizadas virtualmente”.
Entre as estratégias utilizadas pela escola para a realização de atividades a distância, a escola usou de ferramentas como o WhatsApp web, Google Classroom, Google Meet e Hangouts. “Estamos, nesse momento buscando amenizar, ao máximo, os possíveis danos ao ambiente educacional, proporcionando que todos tenham acesso as aulas e façam suas atividades, interagindo com os professores e colegas de turma”, afirmou a gestora.
A escola ressaltou que o trabalho desenvolvido no período da quarentena conta com a utilização das ferramentas virtuais e a tecnologia que estão disponíveis e são de fácil acesso para finalidades de aprendizagem, o que é um fator positivo, tornando o uso da tecnologia proveitoso e útil, uma vez que as crianças estão muito bem conectadas com essa contemporaneidade.
Nesse processo, as famílias tem demonstrado compromisso e colaboram com a aprendizagem dos filhos. Alguns que não tem equipamento vão à escola, com horário agendado, uma vez na semana pegar o material impresso e levam junto os vídeos das aulas gravadas.
As séries referente a educação infantil, além de aulas gravadas, contam também com chamadas de vídeo em grupo e histórias infantis com animação, tudo com o objetivo de oferecer ao nosso aluno o desenvolvimento da sua aprendizagem.
Conforme a escola, há uma participação em torno de 98% dos alunos nas aulas. A qualidade das aulas é um diferencial, segundo a direção. Por exemplo, uma família que se mudou recentemente para outro estado preferiu manter a filha vinculada à ESCA, realizando as aulas virtualmente.
“Reafirmamos nosso compromisso e responsabilidade com o aprendizado e, quando retornarmos às aulas presenciais, faremos um diagnóstico da aprendizagem para sistematizar o aprendizado obtido nesse período e fazer as necessárias intervenções”, destacou a coordenadora pedagógica, Professora Joana de Souza Silva, falando também que é preciso oferecer situações produtivas, orientar uma rotina onde o aluno sinta que continua aprendendo, interagindo com os colegas e com os seus professores. “Nosso compromisso com a educação é uma premissa da nossa existência”.