O órgão fiscalizador recorreu à justiça para que o Estado regularize a situação em 30 dias.
O Ministério Público do Tocantins (MPTO) ajuizou uma ação civil pública nesta quinta-feira (17) para que o Governo do Tocantins seja obrigado a apresentar, no prazo de 30 dias, projeto de prevenção e combate a incêndio e pânico na Cadeia Pública de Tocantinópolis.
A ação afirma que a ausência do sistema expõe a risco a integridade física e a vida dos reeducandos e dos profissionais que trabalham na unidade prisional.
O Promotor de Justiça Celsimar Custódio relata que um inquérito civil público apurou, a partir de uma vistoria do Corpo de Bombeiros requerida pelo MPTO, que a cadeia não possui um plano de prevenção e proteção a incêndio e pânico e nem certidão de regularidade expedida pela corporação.
Após essa constatação, o MPTO requisitou providências administrativas à Secretaria Estadual de Cidadania e Justiça e à Superintendência de Administração Penitenciária com base na recomendação do Corpo de Bombeiros, porém o poder público não respondeu às solicitações
Diante desta omissão, a ação requer que seja concedido, em caráter liminar, o prazo de 30 das para que o Estado do Tocantins apresente ao Corpo de Bombeiros o projeto de prevenção e de combate a incêndio e pânico destinado à Cadeia Pública de Tocantinópolis, sob pena de imposição de multa diária pelo descumprimento.
O MPTO ainda requer a reforma e adequação do prédio e a aquisição dos equipamentos necessários, no prazo máximo de 60 dias após a aprovação do projeto.