Vistoria

Faltam testes de Covid e dezenas de medicamentos nas UPAs de Palmas, aponta MPTO

Estrutura da UPA Sul também carece de reforma e pintura.

Por Redação
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19/01/2022 14h16 - Atualizado há 2 anos
Vistoria realizada pelo promotor de Justiça Thiago Ribeiro Vilela

Membros do Ministério Público do Tocantins (MPTO) realizaram uma vistoria nas Unidades de Pronto Atendimento Sul e Norte (UPA Sul e UPA Norte) de Palmas e verificaram a falta de medicamentos e a necessidade de instalar uma Unidade Sentinela para atender os pacientes com Covid-19 e com síndromes respiratórios e gripais. 

A vistoria foi coordenada pelo promotor de Justiça Thiago Ribeiro Vilela, da 19ª Promotoria de Justiça, que atua na área da saúde pública, na última segunda-feira (17).

UPA Sul

Durante a inspeção na UPA Sul, foi constatada a falta de estrutura física do prédio, que carece de reforma e pintura, bem como a ausência de diversos medicamentos. Entre os fármacos listados estão ácido ascórbico 100 mg/ml, ácido tranexâmico, bicarbonato de sódio, ceftriaxona sódica, dexametasona, dimenidrinato, piridoxina, fenitoína, furosemida, glicerol, hidralazina, hidrocortisona, omeprazol, piperacilina, salbutamol, tenoxican, terbulatina e também testes para detecção da Covid-19;

Ainda foi observado que o número de fisioterapeutas não é suficiente para atender a população, sendo necessária a contratação do profissional para auxiliar os pacientes que realizam tratamento de reabilitação na unidade.

Upa Norte

No local foi verificada a falta de 21 medicamentos como ácido ascórbico, betametasona, bicarbonato de sódio, carvão vegetal, ceftriaxona, dexametasona, dopamina, fenitoína, fitomenadiona, furosemida, glicerol, hidralazina, hidrocortisona, lidocaína, omeprazol, neomicina, salbutamol, tenoxicam, amoxicilina, cefalexina e dipirona sódica timolol.

Na ocasião, os servidores apontaram a urgência na instalação de uma Unidade Sentinela, exclusiva para atender os pacientes com sintomas de Covid-19 e síndromes gripais, pois a procura por atendimento para esses casos está causando superlotação e comprometendo a oferta de tratamento aos pacientes internados com quadros graves nas demais unidades de saúde do Município.

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