Fisioterapeutas cruzam os braços nos hospitais públicos por causa de 'promessas não cumpridas'
Por Redação AF
Comentários (0)
08/11/2014 19h01 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">Os profissionais de fisioterapia que atendem na rede pública de saúde do Tocantins suspenderam a partir deste sábado, 8, os plantões extraordinários em todas as unidades de saúde do Estado. Segundo eles, a paralisação é o resultado da falta de compromisso por parte do Governo do Estado.<br /> <br /> O presidente do Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais do Estado, Sandro Adrian, disse que a decisão de interromper os trabalhos foi tomada pelo atraso no pagamento de vários direitos.<br /> <br /> <em>“Tal atitude é resultado das diversas promessas não cumpridas por parte desta gestão, referente à falta pagamento dos plantões extraordinários de julho e agosto, o atraso no pagamento das gratificações de urgência e emergência e de UTI´s (tendo valores referentes ao ano de 2012 em atraso), descontos indevidos efetuados nos vencimentos, do mês de outubro corrente, dos profissionais representados por nós, assim como a falta de materiais e condições adequadas de trabalho”</em>, revelou.<br /> <br /> O presidente aponta ainda que a medida extrema foi tomada depois de várias reuniões conjuntas entre Sindicato, Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e Secretaria Estadual de Saúde, porém sem nenhum resultado.<br /> <br /> <em>“Estamos há vários meses buscando soluções para que evitássemos ter que tomar tal atitude. Porém, os profissionais não têm mais condições físicas e psicológicas para suportar tamanha insegurança”</em>, acrescentou o Delegado do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional no Tocantins, Helton Pires.<br /> <br /> A paralisação implicará no atendimento insuficiente nas Unidades de Terapia Intensiva, prontos-socorros, internação e ambulatórios da rede estadual, devido à quantidade insuficiente de profissionais. O caso já foi comunicado aos órgãos de fiscalização.</span>