Polícia Civil

Jovens suspeitas de desviar R$ 75 mil de imobiliária em Araguaína são indiciadas

Com o dinheiro, elas compraram roupas, viajaram e ostentaram com várias postagens nas redes sociais.

Por Redação 3.153
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08/10/2018 16h24 - Atualizado há 5 anos
Vista aérea de Araguaína

Investigações da Polícia Civil apontaram que duas ex-funcionárias de uma imobiliária de Araguaína, norte do Estado, desviaram mais de R$ 75,7 mil da empresa na qual trabalhavam.

Com a conclusão do inquérito, as jovens de 23 anos foram indiciadas pelos crimes de furto duplamente qualificado, estelionato, falsidade ideológica e associação criminosa, juntamente com o namorado de uma delas, de 36 anos. A pena para cada um dos suspeitos pode chegar a 21 anos de prisão.

Segundo a polícia, com o dinheiro desviado, as jovens teriam levado uma vida acima do padrão financeiro que o salário permitia. As duas viajavam, compravam roupas de marcas famosas e 'ostentavam' com várias postagens nas redes sociais.

O ESQUEMA

Segundo a investigação da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Araguaína, as ex-funcionárias induziram alguns clientes da imobiliária a efetuarem pagamentos em espécie na própria empresa.

Dessa forma, elas recebiam o dinheiro, mas não repassavam ao caixa da empresa. Elas ainda emitiam recibos fictícios para não deixar qualquer suspeita.

A polícia explica que os pagamentos eram feitos através de boletos bancários e a empresa não permitia o recebimento de qualquer valor, em espécie ou cheque, diretamente na imobiliária.

Ainda segundo as investigações, outra forma de receber os valores dos clientes era através de depósitos bancários efetuados na conta de Gleidson Freitas de Sousa, o namorado da funcionária Amanda Rodrigues Alves.

De acordo com a polícia, as jovens diziam aos clientes que Gleidson era um dos sócios da imobiliária. Desse modo, não havia problema em realizar os depósitos e transferências referentes aos pagamentos dos lotes na conta bancária dele.

Após o esquema ser descoberto, as duas ainda tentaram convencer o advogado da imobiliária a intermediar um acordo para que o caso não fosse parar na justiça.

As duas propuseram, inclusive, pagar o montante que tinham desviado da empresa de forma parcela, mas a tentativa de negociação não prosperou.

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