A menina iniciou o tratamento em dezembro do ano passado.
Uma criança de apenas 9 anos que faz uso de uma medicação indicada para o tratamento de puberdade precoce em Araguaína está há 3 meses sem receber as injeções da Secretaria Estadual de Saúde (SES).
A menina iniciou o tratamento em dezembro de 2019, que consiste em injeções mensais da Leuprorrelina. O tratamento é feito para bloquear a evolução puberal e promover a regressão dos caracteres sexuais secundários, bem como diminuir a velocidade do crescimento e a progressão da idade óssea.
Segundo a mãe da criança, a SES não deu nenhuma posição sobre quando voltará a fornecer a medicação. Enquanto isso, a família está lutando para custear o tratamento.
“Minha filha começou os sintomas desde os 7 anos. E para o tratamento funcionar é preciso tomar a medicação no tempo certo. Eles apenas dizem que a medicação está em falta, mas não dão justificativa. Temos que custear para não atrapalhar o tratamento”, lamentou a mãe.
O QUE DIZ A SAÚDE
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) disse apenas que aguarda a conclusão do processo de compra do referido medicamento, "para que o componente esteja à disposição dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) no menor prazo possível".