<span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <br /> A classe da enfermagem e os demais profissionais da saúde do Tocantins estão revoltados e indignados com o Governo do Estado por ter descumprido o acordo para pagamento do retroativo de insalubridade e adicional noturno em folha complementar até o fim do mês de julho.<br /> <br /> No sábado (1º de agosto) o governo pagou em folha complementar somente o retroativo da data-base referente aos meses de maio e junho, mas esqueceu do acordo com os profissionais da saúde.<br /> <br /> <em>“Queremos manifestar a nossa indignação com a forma desrespeitosa que este governo vem tratando os profissionais de enfermagem e demais servidores públicos, usado de má fé a confiança que estes servidores depositaram neste governo, governo eleito pelo voto de cada servidor público que cansado dos descasos do governo anterior, acreditou em um governo que se intitulou a "mudança" que o Tocantins precisava, que acreditou na promessa de servir ao povo e ter um olhar diferenciado para a situação do funcionalismo público. Governo irresponsável e caloteiro”</em>, disparou o presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Claudean Pereira Lima .<br /> <br /> Para o sindicalista, o Tocantins está presenciando durante estes sete meses de mandato um governo que insiste em descumprir as leis, que iniciou o seu mandato propondo o parcelamento do salário dos servidores, que mudou a data do pagamento dos servidores, que não pagou os direitos dos servidores, que não pagou a data-base no mês de maio, que propôs o parcelou a data-base, que descumpre acordos e que insiste neste posicionamento de enganar os milhares pais de famílias que optaram por acreditar prometida "mudança".<br /> <br /> Segundo Claudean Lima, a enfermagem tocantinense está cansada dos desmandos e desgoverno, de gestores que usam da boa-fé dos servidores para se elegerem e na primeira oportunidade desonram com o voto de confiança que lhes foram dados. <em>“Não podemos nos calar diante de grandes salários para servidores de alto escalão, de pagamento de direito somente para alguns, de aumento no repasse para os poderes judiciário e legislativo e de vermos as condições de seu sustento dos nossos colegas da enfermagem que recebem tão pouco, serem retiradas pela mão de gestores que não tem compromisso com a maioria dos servidores”</em>, afirmou.<br /> <br /> Conforme o Seet, a atitude do governador Marcelo Miranda está impossibilitando as famílias de honrarem com seus compromissos financeiros, causando transtornos e constrangimento com a negativação dos servidores por estarem em débito com seus compromissos.<br /> <br /> O Sindicato disse que já acionou o jurídico da entidade para que sejam tomadas medidas para garantir os direitos dos servidores. <em>“Não descartamos nenhuma conduta para que os nossos direitos possam ser cumpridos”,</em> garantiu o presidente, referindo-se à possível greve. <em>“Não ficaremos parados frente essa conduta</em>”, finalizou Claudean Pereira Lima, presidente do SEET.</span>