Sem poder voar

Helicóptero da SSP está parado há quase um mês por falta de peça que custa até R$ 417 mil

Secretaria não tem previsão de quando a aeronave estará de volta à ativa.

Por Redação | Conteúdo AF Notícias 723
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16/09/2022 15h59 - Atualizado há 1 ano
Helicóptero da SSP está há mais de 20 dias sem poder voar.

O helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER), da Secretaria de Segurança Pública do Tocantins, está parado há mais de 20 dias. O motivo seria a falta de uma peça que custa entre R$ 214 e R$ 417 mil, de acordo com orçamentos levantados pela própria secretaria.

Conforme a SSP, a aeronave está sendo submetida a uma manutenção corretiva em razão da necessidade de troca de uma peça extremamente importante, responsável por dosar eletronicamente o combustível. 

Contudo, a peça não está disponível no mercado brasileiro, sendo necessária a compra junto ao fabricante”, explicou a secretaria, em nota. O helicóptero é frequentemente usado em operações policiais, resgates de vítimas e ajuda no combate a incêndios florestais.

A SSP ressalta que está envidando todos os esforços para que o helicóptero Tocantins 01, volte a voar o mais rapidamente possível, contribuindo para ações das forças de segurança pública que visam a proteção do cidadão e de todo o território tocantinense”, completou a secretaria não especificando uma data provável para que volte a operar.

A PEÇA

Segundo reportagem publicada nesta semana pelo Jornal do Tocantins, a SSP abriu um procedimento de contratação emergencial para compra da peça do helicóptero.

Esta peça seria a Unidade de Controle Eletrônico do Motor (EECU, na sigla em inglês) e é responsável por informações sobre o combustível da aeronave. Para conferir a situação dela, dois inspetores credenciados pela Agência de Aviação Civil (Anac) fizeram uma análise e concluíram que teria que ser substituída.

A central recebia todas as informações dos sensores do motor, mas não apresentava nenhum dado, em razão da pane.

O pedido inicial de compra data de dia 24 de agosto, mas somente nesta quarta-feira (14) seguiu para análise da Procuradoria-Geral do Estado (PGE). O secretário da pasta, Wlademir Costa, quer análise e emissão de parecer da procuradoria sobre a possibilidade jurídica da compra da EECU por meio de dispensa de licitação.

PROPOSTAS

Há duas propostas de orçamento em análise na secretaria. Uma delas, de uma empresa fixada em São Paulo, a peça custa 49.179,67 euros, com taxas e impostos incluídos, algo em torno de R$ 214 mil em cotação atual. Na segunda proposta, o valor é 80.755,09 euros, cerca de R$ 417 mil.

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