<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">O movimento estudantil do Campus da Universidade Federal do Tocantins (UFT) de Araguaína realizou uma marcha pelas ruas da cidade na noite de segunda-feira (18) para cobrar segurança das autoridades. Porém, a manifestação pacífica, por pouco não terminou em tragédia, pois um condutor jogou o carro contra os acadêmicos, começou a xingar e fazer ameaças de morte.<br /> <br /> <u><strong>Flagrante da violência</strong></u><br /> <br /> O flagrante foi feito pelo repórter do site Araguaína Notícias. O episódio ocorreu no semáforo da Praça das Bandeiras, na Av. Cônego João Lima esquina com a Rua Castelo Branco. A foto mostra o exato momento em que o condutor de uma Strada avança contra a multidão de acadêmicos, desce do carro, começa a discutir, depois retorna ao volante anda uns 10 metros, sai novamente para xingar os acadêmicos e depois foge em alta velocidade.<br /> <br /> <u><strong>Ameça de morte</strong></u><br /> <br /> Segundo testemunhas, o homem estava armado com um revólver e fez ameaças de morte. <em>“Chegou o cara num carro acelerando, a gente tomou a frente, ele desceu e começou a me chamar de rapariga. (...) Ele estava com uma arma, ameaçando quem entrava na frente dele e eu fui uma das ameaçadas por ele,”</em> afirmou uma das acadêmicas minutos após o ocorrido.<br /> <br /> <u><strong>Descaso</strong></u></span><br /> <br /> <span style="font-size: 14px;">Os manifestantes estavam com cartazes e cobravam segurança nas proximidades do Campus da UFT em Araguaína, onde a iluminação é precária, o matagal é grande e já ocorreram vários assaltos e roubos. <em>“Será preciso morrer quantos?”</em> dizia um cartaz. Na frente do Campus também não há faixa de pedestre e as linhas de ônibus não atendem as demandas.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;"><u><strong>Falta de segurança</strong></u><br /> <br /> Também não havia viaturas para fazer a segurança dos manifestantes e a organização afirmou ter feito a solicitação de escolta policial, mas não foi atendida. Nas proximidades da UFT também não há viaturas e o problema se arrasta há 3 anos. Em março de 2010, uma acadêmica do curso de Geografia foi estuprada cerca de 300 metros do Campus, após sair da aula.<br /> <br /> <u><strong>Direção do Campus</strong></u><br /> <br /> Em entrevista, o diretor do Campus da UFT, Luis Eduardo Bovolato, afirmou que a manifestação é justa e apoia as reivindicações dos acadêmicos. Em relação as mudanças ocorridas após o protesto ocorrido de 2010, ele afirmou. <em>“Na verdade nada melhorou. O quadro se agravou ainda mais e os alunos têm sido vítimas constantes de assalto.” </em></span></div>