A vítima, Daiane de Oliveira, tinha 19 anos na época.
O Tribunal do Júri condenou a 23 anos, um mês e 15 dias de prisão, Cristiano Barros de Sousa, pelos crimes de estupro e homicídio qualificado. Segundo a denúncia do Ministério Público do Tocantins (MPTO), o acusado estuprou e matou a pauladas Daiane de Oliveira de Sousa Silva, 19 anos, em 16 de junho de 2018, em Palmas.
Os crimes ocorreram embaixo da ponte que liga o centro da cidade ao setor Aureny III, próximo ao estádio Nilton Santos.
O MPTO sustentou que “os delitos [homicídio e estupro] foram cometidos mediante dissimulação, na medida em que a vítima foi levada até o local da morte de forma amistosa”.
O Ministério Público argumentou ainda que a agressão ocorreu com a utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima, que estava desarmada e a todo o tempo “em poder” do denunciado.
Na denúncia consta também que o acusado matou a vítima para “esconder” o crime de estupro. Segundo o laudo necroscópico, Cristiano golpeou Daiane na cabeça ao menos três vezes com um pedaço de madeira, causando-lhe a morte.
Por essas razões, o Tribunal do Júri decidiu que a pena seria agravada por dissimulação, por usar recurso que dificultou a defesa da vítima, e por cometer um crime para esconder um outro delito.
O julgamento ocorreu na última quinta -feira (28/11), em Palmas.