Tabela de preço

Pistoleiro que executou empresário no Tocantins cobrava até R$ 300 mil por morte, diz polícia

Ele está preso no DF, foi indiciado e será recambiado para o Tocantins.

Por Redação 2.610
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12/04/2021 14h24 - Atualizado há 3 anos
As investigações são conduzidas pelo delegado-chefe da 6ª DEIC, Hismael Athos

A Polícia Civil do Tocantins intensificou a investigação que busca esclarecer completamente as circunstâncias de um crime de homicídio, seguido de duas tentativas de homicídio, ocorrido em Paraíso do Tocantins, dia 08 de fevereiro deste ano.

A ação criminosa vitimou fatalmente um empresário e deixou um de seus enteados gravemente ferido.

Na ocasião, um homem armado chegou em uma residência, localizada no setor Nova Fronteira, e passou a efetuar disparos com uma pistola contra o empresário, que não resistiu aos ferimentos e veio a óbito mesmo tendo sido socorrido.

Dois enteados da vítima tentaram intervir em socorro ao padrasto, mas também foram alvos de disparos efetuados pelo atirador, sendo que um dos jovens, de 22 anos, se encontra em estado grave em um hospital de Palmas.

Conduzida pelo delegado-chefe da 6ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (6ª DEIC), Hismael Athos, as investigações tiveram início imediatamente após os graves crimes, sendo que dentro de pouco tempo os policiais civis conseguiram identificar a autoria dos fatos.

“Inicialmente, conseguimos apurar que foi uma execução, um crime encomendado, uma vez que identificamos o autor como sendo um matador de aluguel, um pistoleiro que age nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e também no Tocantins”, frisa a autoridade policial.

A prisão do suspeito foi no Distrito Federal, por meio de trabalho investigativo incessante. As equipes da 6ª DEIC conseguiram localizar o paradeiro do homem de 39 anos e, através de uma ação coordenada com as polícias Civil e Militar de Goiás e Brasília, conseguiu capturar o investigado no dia 21 de março de em Ceilândia.

Motivação

Com o aprofundamento das investigações, a Polícia Civil conseguiu descobrir que o crime teria sido encomendado, uma vez que o empresário estaria tendo um relacionamento extraconjugal com uma mulher casada de outro estado.

Tabela de preços

Ainda durante os trabalhos investigativos, os policiais civis da 6ª DEIC descobriram que o pistoleiro atuava como matador de aluguel há vários anos e tinha até uma tabela de preços, que variavam entre R$ 30 mil e R$ 300 mil.

“Trata-se de um indivíduo de extrema periculosidade e que agia em alguns estados, incluindo o Tocantins, e era contratado para assassinar pessoas mediante pagamento de determinadas quantias em dinheiro”, frisa.

Indiciamento

Com a conclusão do inquérito policial, o homem foi indiciado pelos crimes de homicídio qualificado e duas tentativas de homicídio. Ele ainda se encontra preso em Brasília, mas será recambiado ao Tocantins.

“Com o aprofundamento das investigações, pretendemos descobrir se houve a participação de outras pessoas no crime e, principalmente, quem foi o mandante do assassinato”, reitera o delegado Hismael Athos.

A autoridade policial também esclarece que novas evidências trazidas ao inquérito serão fundamentais para desvendar toda a dinâmica dos fatos e, assim, identificar o envolvimento de outras pessoas no caso.

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