Diferença salarial entre eles e elas é superior a 7%, aponta IBGE.
Em 2021, no Tocantins, cerca de 51% do pessoal ocupado assalariado eram homens e 48,9%, mulheres, mantendo a estabilidade na comparação com 2020. Quanto aos salários e outras remunerações, eles absorveram 52,7%, enquanto elas ficaram com 47,38%. No Brasil, este número é de 59,2% para o sexo masculino contra 40,8% feminino.
Porém, no aspecto salarial, os homens tocantinenses continuam ganhando um salário médio superior ao das mulheres. Enquanto eles ganharam R$ 3.117,02, elas receberam R$ 2.892,45, uma diferença de 7,2%.
Escolaridade
Quanto à escolaridade, 72,3% do pessoal assalariado não tinha nível superior, e 28,8% sim. Os salários e outras remunerações pagos ao grupo sem nível superior corresponderam a 46,3% do total, enquanto os referentes às pessoas com esse nível de instrução representaram 53,7%.
O pessoal ocupado assalariado sem nível superior recebeu, em média, R$ 1.937,66, equivalente a 33,8% do valor médio pago a quem tinha essa escolaridade (R$ 5.740,59). A pessoa assalariada que tinha nível superior, portanto, recebeu em média o triplo de quem não tinha. Nacionalmente, os formados que residem no Tocantis ficam em 11º lugar das maiores médias, já que a nível de Brasil o valor é R$ 6.613,47.
Sobre a pesquisa
Os dados são do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), divulgado na última quarta-feira (21) pelo IBGE.
O Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) traz estatísticas do universo das empresas e outras organizações formais e suas unidades locais, segundo atividade econômica, natureza jurídica, porte e distribuição geográfica, com destaque para a participação do pessoal ocupado assalariado por sexo e nível de escolaridade. Os dados da pesquisa podem ser acessados pelo Sidra.