<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">Em nota, a Associação Grupo Ipê Amarelo pela Livre Orientação Sexual externa profunda tristeza, pesar e aborrecimento pela morte de Fabriciano Borges Correia, em Araguaína.<br /> <br /> Conforme a nota, independentemente do motivo da morte, ressaltamos que é uma grande perda para o movimento social como um todo, considerando que Fabriciano era um ativista da educação que sabia atuar multidisciplinarmente.<br /> <br /> Segundo a Associação, é interessante citar que, do ponto de vista antropológico, embora a homofobia seja mascarada na execução do crime por motivos como latrocínio, passionalidade, estes delitos têm características comuns, como a tortura, os métodos usados para a execução (enforcamento, espancamento, facadas, golpes de facão etc) e os locais dos crimes (na casa da vítima ou locais ermos).<br /> <br /> Conforme o Grupo Ipê Amarelo, no caso específicio de Fabriciano, não se pode afirmar que seja homofobia, considerando que existem elementos que apontam para outros motivos, e cabe à polícia a averiguação e uma constatação.<br /> <br /> Entretanto, ressaltamos que é sempre importante considerar a orientação sexual da vítima nestes casos, pois culturalmente o gay sobre homofobia, tendo que se esconder para se relacionar afetivosexualmente, fator este que o torna uma vítima mais vulnerável, podendo até mesmo ser atraído para o momento do crime sob o pretexto de um encontro.<br /> <br /> Ainda segundo o Grupo, no Tocantins, com este caso, 31 LGBT’s já foram assassinados desde 2002, quando o Giama iniciou este referenciamento. Em apenas 2 anos (2011-2012), 8 gays foram mortos neste Estado, sendo que a maioria aconteceu no norte do Estado, leitura esta que nos preocupa, pois evidencia que essa região oferece mais perigo aos LGBT’s.</span></div>