<span style="font-size:14px;">Com o retorno das aulas previsto nesta segunda-feira, 3, a maior parte das escolas da rede estadual de ensino retomou as atividades total ou parcialmente. De acordo com os dados levantados pelas Diretorias Regionais de Educação (DRE) junto às unidades educacionais, 55,36% das escolas tiveram aula neste início de segundo semestre. Das 531 escolas da rede estadual, 335, incluindo as 92 unidades indígenas funcionaram normalmente nesta segunda.<br /> <br /> Os dados levantados pela secretaria mostram ainda que 48,3% das unidades escolares tiveram aulas normais, enquanto 7,06%, registraram realização parcial das atividades pedagógicas. Nas demais, conforme os dados, não houve aulas.<br /> <br /> O secretário da Educação, Adão Francisco de Oliveira, ressaltou que a educação é um direito inalienável que está sendo prejudicado pelo movimento grevista. Conforme o secretário, seis propostas já foram apresentadas ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), chegando à última condição possível para a implementação das progressões.<br /> <br /> O gestor reforçou que as negociações com a categoria sempre ocorreram dentro de um clima amistoso e que o diálogo é a chave para um consenso com os educadores do Tocantins. <em>“Nós entendemos que precisa existir sempre um diálogo aberto e franco com os trabalhadores da educação, mas temos que ter em mente a atual situação financeira do Estado. Esta consciência cívica se reflete nos números que levantamos, ou seja, menos da metade das escolas permaneceu fechada neste retorno às aulas”</em>, disse.<br /> <br /> De acordo com o secretário, os maiores prejudicados com a paralisação são os estudantes, principalmente os que estão em reta final de conclusão do ensino médio e para os do ensino fundamental, que neste ano fazem a Prova Brasil. “<em>O prejuízo é muito grande para todos os estudantes, mas principalmente os que irão prestar provas importantes para o futuro, como o Enem e os vestibulares que se aproximam”</em>, salientou.<br /> <br /> <strong><u>Reposição de aulas</u></strong><br /> <br /> Com a greve dos professores, o calendário escolar ficou prejudicado. A reposição das aulas será discutida entre a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e os representantes dos servidores, levando em consideração o calendário específico de cada unidade escolar que teve aulas paralisadas.<br /> <br /> Uma assembleia geral da categoria está marcada para a quarta-feira, dia 5 de agosto.</span>