Saiba como doar

Órgãos de criança de 3 anos doados pela família no Tocantins vão transformar vidas em Goiás

Tocantins tem 581 pacientes cadastrados na fila nacional aguardando por um transplante.

Por Redação 759
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17/11/2022 14h47 - Atualizado há 1 ano
Essa já é a segunda captação em novembro

A décima terceira captação de múltiplos órgãos no Tocantins em 2022 foi realizada na noite desta quarta-feira (16). A doação é a segunda do mês de novembro e foi feita pela família de uma criança de três anos.

Foram captados os rins, e enviados para o estado de Goiás, onde irão transformar a vida das famílias que têm um ente à espera de um transplante.

A responsável pela Central de Transplante do Tocantins (CETTO), Suziane Aguiar Crateús Vilela, relatou que essa é a sétima captação pediátrica que acontece no estado.

“A decisão de autorizar a doação de órgãos é sempre muito difícil para os pais, mas, com orientação e acolhimento, nós vamos conseguindo que esse ato se torne cada vez mais natural e consciente para as famílias”, disse.

Atualmente, o Tocantins tem 581 pacientes cadastrados na fila nacional aguardando por um transplante. Do total, 09 são pediátricos (pacientes abaixo de 18 anos).

Processo de captação

O Tocantins possui uma Central de Transplantes, credenciada pelo Ministério da Saúde (MS), que tem como principal função, a gestão de todos os processos que envolvem doação e transplante no estado.

As equipes de profissionais da CETTO, da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) e do Banco de Olhos Público do Tocantins (BOTO) trabalham com afinco durante o processo de doação, que realiza a coleta de córneos e múltiplos órgãos.

Como doar

Para que aconteça a doação, é necessário que a família tenha conhecimento do desejo de ser doador, uma vez que parte dela a autorização para captação dos órgãos. A autorização deve ser concomitante ao quadro de morte encefálica, ou seja, quando ocorre uma perda definitiva das funções do cérebro e, por isso, a recuperação do paciente não é mais possível.

Os órgãos captados serão doados a pacientes que precisam de transplante e aguardam em uma lista de espera, única e nacional. A compatibilidade entre doador e receptores é determinada por exames laboratoriais feitos imediatamente após a autorização dos familiares.

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