Brasília

Ministro Moro recebe delegado do Tocantins e fica sabendo sobre a extinção da Dracma

Na ocasião, Mozart aproveitou para atualizar o ministro acerca da realidade vivida pela Polícia Civil.

Por Redação 6.859
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09/07/2019 08h38 - Atualizado há 4 anos
Reunião de Moro com o Sindepol e a Fendepol

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, recebeu na tarde desta segunda (8), o presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Tocantins (Sindepol/TO) e da Federação Nacional dos Delegados de Polícia Civil (FENDEPOL), Mozart Felix, acompanhado de outros líderes de classe, para debater sobre o pacote anticrime e projetos de lei. 

Na ocasião, Mozart aproveitou para atualizar o ministro acerca da realidade vivida pela Polícia Civil no estado do Tocantins, que enfrenta perda de direitos e sucateamento. 

“Aproveitei a oportunidade para abordar a situação da Polícia Civil no nosso estado, como a extinção da Dracma, e o fato de estarem tentando fazer no Tocantins exatamente o que fizeram em Pernambuco”, conta o presidente do Sindicato.

Caso de Pernambuco

Em novembro de 2018, mesmo com bom resultados, apreensões e prisões, a Delegacia de Crimes Contra à Administração e Serviços Públicos de Pernambuco (Decasp), foi extinta por decreto do governador.

No último sábado (6), a ex-titular da Decasp, Delegada Patrícia Domingos, foi palestrante no I Ciclo de Palestras Contra à Corrupção.

O evento foi organizado pelo Sindepol/TO e ocorreu um dia após a divulgação da extinção da Dracma no Tocantins, Delegacia de Repressão a Crimes de Maior Potencial contra a Administração Pública, evidenciando semelhança com a situação vivida pela Delegada em Pernambuco.

Extinção da Dracma

Em Minuta de Regimento Interno, divulgada no dia 05 de julho, não consta mais a Delegacia de Repressão a Crimes de Maior Potencial contra a Administração Pública, responsável pela investigação de crimes de corrupção, o que a classifica como extinta.

A minuta ainda faz outras alterações, tornando delegacias especializadas em subordinadas à Delegacia de Repressão à Corrupção ao Crime Organizado (Dracco), subordinada, por sua vez, ao Delegado-Geral da Polícia Civil, cargo de livre nomeação do chefe do Executivo.

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