Setor Araguaína Sul

Moradores ateiam fogo em pneus para exigir retomada de pavimentação asfáltica

Por Agnaldo Araujo
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26/05/2017 17h10 - Atualizado há 5 anos
Márcia Costa//AF Notícias Moradores do Setor Araguaína Sul 2 fizeram um protesto para cobrar o retorno das obras de pavimentação asfáltica no bairro. Os manifestantes expuseram cartazes e atearam fogo em pneus durante o ato, que ainda interditou o cruzamento das Avenidas Guaíba e Perimetral, duas vias principais com grande fluxo de veículos. O protesto começou à tarde e entrou pela noite desta quinta-feira (25). O Corpo de Bombeiros esteve no local e afirmou que havia riscos de incêndio nas fiações de energia elétrica, pois as chamas estavam altas. Segundo a presidente do Setor Araguaína Sul, Roberta Feijó, caso a prefeitura não tome alguma providência diante do pedido dos moradores, a manifestação será a primeira de muitas que virão. "O projeto de pavimentação do setor Araguaína Sul existe há 10 anos, mas até agora não saiu do papel. As placas já nem existem mais e a população está cansada de tanta promessa. E agora, eles asfaltaram parte da rua Goiabeira. Queremos saber se eles pretendem asfaltar o bairro inteiro?", questionou. A pavimentação da Rua Goiabeira, que liga os setores Araguaína Sul ao Araguaína Sul II, está sendo executada pela própria prefeitura. Todas as outras ruas e avenidas do setor estão incluídas no projeto de pavimentação custeado com financiamento do Governo do Estado, mas a obra está paralisada por falta de pagamento da contrapartida do próprio Governo. Entenda O termo de cooperação assinado entre a prefeitura de Araguaína e Governo do Estado garante um montante de R$ 44 milhões para serem investidos no setor Araguaína Sul e outros bairros da cidade, contemplando com pavimentação asfáltica, drenagem e recuperação de ruas. As obras chegaram a ser iniciadas ainda em 2016, mas acabou paralisadas devido à falta de repasses do Governo do Estado. O prefeito Ronaldo Dimas (PR) chegou a se reunir com o governador Marcelo Miranda (PMDB) para cobrar a contrapartida do empréstimo de financiamento dos R$ 44 milhões, no entanto, ainda não houve liberação dos valores.

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