MPE investiga irregularidades e deficiências nas Delegacias da Regional de Araguaína e cobra informações do Governo

Por Redação AF
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23/06/2015 15h56 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;"><u>Da Reda&ccedil;&atilde;o</u><br /> <br /> Em virtude do n&uacute;mero insuficiente de delegados, escriv&atilde;es, agentes civis e outros servidores p&uacute;blicos, a 3&ordf; Promotoria de Justi&ccedil;a de Aragua&iacute;na (TO) instaurou inqu&eacute;rito civil para apurar irregularidades e defici&ecirc;ncias no funcionamento de Delegacias de Pol&iacute;cia dos munic&iacute;pios de Aragua&iacute;na, Muricil&acirc;ndia, Nova Olinda, Santa F&eacute; do Araguaia, Aragominas, Carmol&acirc;ndia e Araguan&atilde;.<br /> <br /> Na portaria, o promotor Paulo Alexandre Rodrigues de Siqueira requisita a realiza&ccedil;&atilde;o de dilig&ecirc;ncias para inspecionar as delegacias, o envio de informa&ccedil;&otilde;es, por parte da Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, sobre quantitativo de servidores lotados, al&eacute;m de condi&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas e estruturais dos pr&eacute;dios.<br /> <br /> O Minist&eacute;rio P&uacute;blico que tamb&eacute;m informa&ccedil;&otilde;es sobre a possibilidade de nomea&ccedil;&atilde;o imediata de pessoal para trabalhar na Delegacia Regional de Aragua&iacute;na e instala&ccedil;&atilde;o de novas delegacias especializadas (Central de Flagrantes, Delegacia Especializada em Homic&iacute;dios, Delegacia de Furtos e Roubos, Delegacia de Captura e Crimes Cibern&eacute;ticos e Delegacia Especializada em T&oacute;xicos).</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;"><u><strong>N&uacute;mero de delegados insufientes</strong></u><br /> <br /> Em recente of&iacute;cio encaminhado &agrave; Procuradoria da Rep&uacute;blica no Tocantins, o Delegado Geral de Pol&iacute;cia Civil do Tocantins, Roger Knewitz, reconheceu que o n&uacute;mero de delgados &eacute; &quot;pouco mais de 50%&quot; do n&uacute;mero previsto em lei. O Estado deveria ter 244 profissionais, mas atualmente conta com apenas 126, menos de um delegado por Munic&iacute;pio tocantinense.<br /> <br /> H&aacute; tamb&eacute;m car&ecirc;ncia de policiais civis em todas as demais &aacute;reas.<br /> <br /> Al&eacute;m do quantitativo j&aacute; ser insuficiente, h&aacute; pelo menos 23 delegados exercendo outras fun&ccedil;&otilde;es, o que corresponde a quase 20% do total. Tr&ecirc;s delegados est&atilde;o &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o da Secretaria Nacional de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, 1 na Secretaria de Representa&ccedil;&atilde;o do Estado em Bras&iacute;lia e outros 19 ocupando cargos de dire&ccedil;&atilde;o e assessoramento junto &agrave; Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, em servi&ccedil;os administrativos.<br /> <br /> Ainda conforme o documento do Diretor Geral de Pol&iacute;cia, existem apenas 74 delegados para atender 186 delegacias no interior do Tocantins, distribu&iacute;das nos 138 munic&iacute;pios. Os outros 29 est&atilde;o lotados na Capital.&nbsp;<br /> <br /> <u><strong>Concurso paralisado</strong></u><br /> <br /> Embora o Governo do Estado reconhe&ccedil;a que o problema s&oacute; ser&aacute; resolvido com a convoca&ccedil;&atilde;o dos aprovados em concurso, o certame da Pol&iacute;cia Civil est&aacute; paralisado desde o dia 18 de dezembro de 2014. No concurso foram ofertadas vagas para delegado, escriv&atilde;o, agente, perito, papiloscopista, agente de necrotomia e m&eacute;dico legista.</span><br /> <br />
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