Curva de alto risco

Obras na 'curva da morte' na TO-387 estão paralisadas e MPTO ajuíza ação na justiça contra Governo

No local, já ocorreram diversos acidentes com morte desde que a rodovia foi asfaltada, em 2005.

Por Redação 1.263
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10/02/2020 16h30 - Atualizado há 4 anos
Ação foi ajuizada na sexta, 7

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) ingressou com ação civil pública contra o Estado do Tocantins, na sexta-feira (07), requerendo que sejam reiniciadas as obras da rodovia TO-387, devendo ser modificado o traçado do trecho conhecido como ‘apertado da hora’ ou ‘curva da morte’, que se localiza no quilômetro 104, próximo à cidade de Palmeirópolis.

Situado em uma região montanhosa, o ‘apertado da hora’ trata-se de uma curva fechada em uma área de declive. No local, já ocorreram diversos acidentes com morte desde que a rodovia foi asfaltada, em 2005.
 
Acionada pelo MPTO, a Agência Tocantinense de Transporte e Obras (Ageto) respondeu que está realizando obras na rodovia TO-387, que incluem mudança na geometria do trecho. O serviço estaria previsto para ser concluído em julho de 2020, segundo a agência. Porém, o Ministério Público disse ser de conhecimento público que as obras estão paralisadas e que o cronograma não será cumprido.

Na ação civil pública, o MPTO pede que seja concedida uma liminar determinando o reinício das obras no prazo de cinco dias, o que deve incluir não apenas a modificação do traçado da curva do ‘apertado da hora’, mas também a revitalização da malha asfáltica e a recuperação da sinalização da rodovia, no trecho compreendido entre a interseção das rodovias TO-387 e TO-498 até a rotatória em Palmeirópolis.

Na ação, o promotor de Justiça Célem Guimarães Guerra Júnior, da comarca de Palmeirópolis, avalia que o Estado tem se mantido inerte e considera: “Diante de uma simples verificação in loco, pode-se constatar que a vida de inúmeras pessoas, entre crianças, idosos, trabalhadores, estudantes e outros, encontra-se diariamente sob risco de ver sua integridade física ameaçada”.

O promotor de Justiça acrescenta que o trecho é rota regular do transporte escolar, o que expõe crianças e adolescentes diariamente a risco de acidentes.

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