Mulheres quebram paradigmas e buscam qualificação em áreas que eram "restritas" aos homens

Por Redação AF
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12/06/2015 14h19 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">Cada vez mais mulheres est&atilde;o procurando cursos que antes eram &quot;restritos&quot; aos homens, e se qualificando nas &aacute;reas industrial e comercial para garantir destaque dentro das empresas que vem ganhando crescente participa&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico feminino.<br /> <br /> Diferente do curso tradicional como de Costura Industrial, duas mulheres chamam aten&ccedil;&atilde;o de curiosos por serem alunas do curso t&eacute;cnico em Mec&acirc;nico Industrial do Servi&ccedil;o Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) Aragua&iacute;na, mostram que n&atilde;o &eacute; preciso deixar a delicadeza e a vaidade de lado para exercer fun&ccedil;&otilde;es consideradas pesadas por muitos alunos.<br /> <br /> As alunas Renuta da Silva e Irene Resplandes, formadas em t&eacute;cnico de enfermagem, trabalham em um Hospital e resolveram fazer algo novo, logo encontraram a oportunidade no SENAI Aragua&iacute;na. No curso elas lidam diariamente com grandes m&aacute;quinas CNC para realiza&ccedil;&atilde;o de todo o controle do processo de usinagem convencional, transforma&ccedil;&atilde;o de metais em pe&ccedil;as para utiliza&ccedil;&atilde;o em conjuntos mec&acirc;nicos, al&eacute;m de outras atividades que s&atilde;o desenvolvidas em grandes ind&uacute;strias.<br /> <br /> Para Renuta da Silva, seu maior desafio n&atilde;o &eacute; mexer com os Tornos, mas sim quebrar a barreira do preconceito. <em>&ldquo;Achei o curso diferente e desafiador, meus colegas n&atilde;o acreditaram no meu potencial, demorou um pouco para que eles botassem f&eacute; na minha perseveran&ccedil;a, vi muitos desistirem e eu continuo aqui me capacitando, vou mostrar pra eles que uma mulher pode muito bem trabalhar numa tornearia e ser exemplo profissional&rdquo;</em>, ressaltou a aluna.<br /> <br /> De acordo com Irene Resplandes, acabou a &eacute;poca em que a mulher exercia apenas a fun&ccedil;&atilde;o de dona de casa. <em>&ldquo;Podemos sim trabalhar em fun&ccedil;&otilde;es que s&atilde;o exercidas por homens, me identifiquei com a &aacute;rea e pretendo fazer mais cursos no SENAI como Mec&acirc;nico de Autom&oacute;vel, penso em montar at&eacute; uma oficina. Essa institui&ccedil;&atilde;o trouxe a qualifica&ccedil;&atilde;o que eu precisava&rdquo;.</em><br /> <br /> Segundo o respons&aacute;vel t&eacute;cnico pela &aacute;rea de metal mec&acirc;nica do SENAI Aragua&iacute;na, Romualdo Fonseca, na regi&atilde;o norte do Estado &eacute; not&aacute;vel o grande avan&ccedil;o da mulher no mercado de trabalho, elas est&atilde;o cada vez mais presentes em cursos como os de mec&acirc;nico de autom&oacute;veis e pedreiro.<br /> <br /> <em>&ldquo;Olhei o tamanho da m&aacute;quina e imaginei que n&atilde;o iria conseguir, mas minha vontade foi maior que qualquer coisa&rdquo;,</em> afirmou a aluna, Renuta da Silva.</span>
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