Negócios e investimentos

Multinacional russa planeja instalar unidade no Tocantins para trazer minério de fosfato ao Brasil

Empresa busca novos mercados e Tocantins pode ser privilegiado por sua logística estratégica.

Por Redação 1.574
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22/05/2023 08h19 - Atualizado há 11 meses
Empresa russa do ramo de fertilizantes busca parcerias no Tocantins

Uma multinacional russa do setor de fertilizantes pretende investir no Tocantins e procurou o Governo do Estado para apresentar a atividade comercial da empresa visando parcerias. A reunião ocorreu no sábado (20), no Pavilhão da Mineração na Agrotins, e teve a participação de executivos da multinacional e do secretário da Indústria, Comércio e Serviços (Sics), Carlos Humberto Lima, e o presidente da Agência de Mineração (Ameto), Mauro Mota.

Sediada na Rússia, a STG Logistic explora fosfato na Síria por meio de acordos bilaterais entre os governos; a companhia busca novos mercados e tem visado o Tocantins para sediar suas operações no Brasil.

O secretário Carlos Humberto Lima se comprometeu a entregar aos investidores um estudo completo sobre o potencial logístico do Tocantins. "A Sics vai preparar um material sobre o polo de fertilizantes de Palmeirante, que está sendo impulsionado pelo Governo do Tocantins através do Programa de Impulsionamento da Indústria, Comércio e Serviços (Pics)".

O polo de fertilizantes de Palmeirante poderá abrigar uma unidade fabril misturadora da STG Logistic no Brasil. O minério entraria no país pelo porto de Itaqui (MA) de onde seguiria por estrada de ferro diretamente para a unidade da empresa em Palmeirante.

Os gestores da Sics e da Ameto se comprometeram a articular um encontro entre os representantes da empresa e os operadores do porto de Itaqui e do tramo norte da Ferrovia Norte-Sul. 

"O Estado do Tocantins tem total interesse nessas tratativas porque não é possível gerar desenvolvimento sem parcerias. Agora, vamos avançar nas negociações e estamos muito entusiasmados com a perspectiva da empresa de escolher o Tocantins como porta de entrada para seus produtos no Brasil", completou o presidente da Ameto, Mauro Mota.

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