Professora refém

Na TV, Amastha e Simoni cometem gafe ao citar 'morte' de professora em rebelião

A educadora e o Chefe do Plantão do Presídio Barra da Grota permanecem em poder dos fugitivos.

Por Redação 2.846
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03/10/2018 14h02 - Atualizado há 5 anos
Amastha des 1 minuto de silêncio durante o debate

Em tempos de fake news impulsionadas pelas redes sociais, os candidatos ao Governo do Tocantins, Carlos Amastha (PSB) e César Simoni (PSL) cometeram uma gafe durante o debate promovido pela TV Anhanguera na noite desta terça-feira (2).

Logo após o quente da rebelião no Presídio Barra da Grota, que resultou na fuga de 28 detentos, muitas informações desencontradas foram divulgadas nas redes sociais e o candidato Simoni, acreditando em uma delas, informou ao vivo a morte da professora Elisângela Mendes Sobrinho, de 43 anos, que está refém dos fugitivos.

"Acabo de receber uma informação de que uma professora foi morta nessa evasão, nessa fuga dos criminosos lá de Araguaína. Isso que é um absurdo, o país não pode continuar vivendo nesse tipo de situação. Esses sujeitos violaram a lei e foram condenados para cumprir pena. Dentro da cadeia eles fazem o que querem, como querem e quando querem, e saem para matar pessoas de bem. Essa professora vai fazer falta para nossa comunidade, para o nosso Estado, para o cidadão do Tocantins. Ainda que 10 bandidos já baixaram o CPF deles", disse Simoni no 4º bloco.

Na tréplica da pergunta sobre desenvolvimento econômico, Amastha pediu perdão por não responder e disse que usaria seu tempo para fazer um minuto de silêncio.

"Peço perdão. Eu vou perder esse minuto porque a vida dessa professora não tem preço", justificou Amastha.

Depois do debate, o candidato Mauro Carlesse divulgou nota repudiando a exploração, por parte de dois candidatos, sobre a falsa informação da morte da professora Elisangela Mendes, 43 anos.

A educadora e o Chefe do Plantão do Presídio Barra da Grota permanecem em poder dos fugitivos. "A preservação da vida da professora Elisangela e do servidor Roberto Aires são as prioridades da operação", afirmou o governador. 

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