Na Agrotins

No Tocantins, Arthur Lira classifica como 'limpeza urbana' a operação que matou 18 criminosos

Operação reuniu cerca de 350 policiais na caçada aos criminosos.

Por Redação 728
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19/05/2023 17h20 - Atualizado há 11 meses
Arthur Lira (PP-AL) junto com o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa

Presente na abertura oficial da Feira Agrotecnológica do Tocantins (Agrotins), nesta quinta-feira (18/5), o presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal Arthur Lira (PP), classificou como uma "limpeza urbana" a operação Canguçu, que deixou 18 criminosos mortos.

"O Brasil precisa ser pacificado. E como dizia o [Alberto] Fraga, o que aconteceu aqui não foi uma operação policial, foi uma limpeza urbana. Bandido, quando não é na cadeia, é no lugar onde essa operação deixou", disse o parlamentar, citando o deputado federal Alberto Fraga (PL-DF).

Lira esteve em Palmas junto com o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), e outros deputados federais e senadores do estado.

A Operação Canguçu chegou ao fim após 39 dias de intensa caçada aos criminosos envolvidos na invasão e ataque à cidade de Confresa, no estado do Mato Grosso.

No dia 9 de abril, cerca de 20 homens fortemente armados atacaram o Quartel da Polícia Militar, em Confresa (TO), deixando a população aterrorizada. O bando foi até a empresa de transporte de valores Brinks e explodiu o muro do local para roubar o dinheiro do cofre, mas não obteve sucesso. Em seguida, o grupo fugiu em direção ao Tocantins e entrou no Estado pelos rios Javáe e Araguaia. O bando estava dividido em seis carros, o que deu início à maior operação policial integrada realizada no Norte do País.

A operação terminou com a prisão de dois integrantes da quadrilha e 18 criminosos mortos em confronto com as forças policiais. A PMTO considera que todos os infratores diretamente envolvidos no ataque foram capturados ou neutralizados. Outros três suspeitos estão presos por envolvimento com o apoio logístico.

Cerca de 350 policiais militares dos estados do Tocantins, Mato Grosso, Goiás, Pará e Minas Gerais, juntamente com a Polícia Civil do Tocantins, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, empreenderam esforços para capturar os criminosos.

No desfecho da operação foram apreendidas 24 armas de fogo, dentre elas, dois fuzis 50 e 11 AKs 47. Foram apreendidos carregadores de diversas armas de fogo, mais de 2 mil munições, coletes balísticos, capacetes balísticos, materiais explosivos, detonadores, coturnos, luvas, joelheiras, cotoveleiras, balaclavas e mochilas.

O Comando da PMTO afirmou que será mantida a 2ª fase da Operação, com barreiras e bloqueios, além do serviço de inteligência que atuará para identificar criminosos que possivelmente deram apoio ao restante da quadrilha.

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