<span style="font-size:14px;">Operação "Pró-consumidor" vistoriou 30 estabelecimentos comerciais e industriais da cidade de Augustinópolis, entre segunda, 3, e sexta-feira, 7. Quase mil produtos industrializados, comercializados irregularmente, foram apreendidos, sendo 503 com prazo de validade vencido e 488 sem especificação da validade e da origem em seus rótulos. A ação foi r</span><span style="font-size:14px;">ealizada pelo Ministério Público Estadual (MPE), em parceria com as vigilâncias sanitárias do Estado e do município.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">A operação teve como alvo supermercados, mercearias, padarias, açougues e fábricas de laticínios, e ainda apreendeu grande quantidade de produtos de origem animal, comercializados clandestinamente por não possuírem selo de certificação. Foram retirados de mercado 180 litros de leite cru, 154 quilos de queijo e 82 quilos de carne, em especial linguiça caseira e frango caipira.<br /> <br /> Os fiscais constataram que a venda de medicamentos, atualmente restrita a farmácias, ainda é costumeira em comércios varejistas em algumas cidades do interior. Em Augustinópolis, 82 medicamentos foram apreendidos. A venda de fogos de artifício, que requer autorização específica, também foi constatada em diversos estabelecimentos.<br /> <br /> Ainda foram retirados de circulação 253 quilos de cereais estragados de um único estabelecimento. Neste caso, trata-se de farinha, arroz e feijão, vendidos a granel e que continham grande quantidade do inseto conhecido como "caruncho".<br /> <br /> Também houve a apreensão de itens com embalagens violadas e danificadas, além de 385 quilos de linguiça acondicionada fora da temperatura especificada pelo fabricante.<br /> <br /> <img alt="" src="http://www.afnoticias.com.br/administracao/files/images/opera%E7%E3o.jpg" style="width: 600px; height: 337px;" /><br /> <strong><u>Falsificação</u></strong><br /> <br /> Em um supermercado de médio porte, na terça-feira, 4, foi constatada a prática de adulteração da validade de produtos. Após apagar a data impressa pelo fabricante, um novo prazo de validade era carimbado. Cento e noventa e seis itens foram apreendidos nesta situação. No mesmo comércio, 122 unidades industrializadas não continham prazo de validade, aparentemente apagado em suposta adulteração; e 293 itens estavam vencidos mas continuavam expostos à venda. A responsável pelo local foi conduzida à delegacia do município pela Polícia Militar, onde foi autuada em flagrante pela prática de crime contra o consumidor.<br /> <br /> <strong><u>Abatedouro</u></strong><br /> <br /> Ainda foi vistoriado, pelo Promotor de Justiça Paulo Sérgio Ferreira de Almeida e por representante da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Adapec), o abatedouro de bovinos do município, onde foi verificado alto nível de precariedade, especialmente quanto à sujeira do local, ferrugem do aparelhamento e deterioração do caminhão destinado ao transporte da carne. Ainda, o abate praticado no local é caracterizado como "desumano", ocorrendo após pancada na cabeça dos animais, quando deveria ser realizado com o uso de uma pistola pneumática. A Adapec elaborará laudo técnico sobre as condições de funcionamento do local, que será encaminhado ao Promotor para as providências cabíveis.<br /> <br /> Um segundo relatório, a ser elaborado pelo Centro de Apoio Operacional do Consumidor, órgão de apoio do Ministério Público Estadual (MPE), relatará ao Promotor de Justiça a situação de cada unidade comercial visitada.<br /> <img alt="" src="http://www.afnoticias.com.br/administracao/files/images/unnamed%20(5).jpg" style="width: 600px; height: 337px;" /></span><br />