Celulares, facas artesanais, garrafas de cachaça artesanal, balança artesanal feita com copos descartáveis, pacotes com suposta emulsão explosiva e papéis manuscritos foram encontrados em celas do pavilhão B da Casa de Prisão Provisória de Palmas, na manhã desta terça-feira (04).

A vistoria foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público dentro das ações de uma megaoperação nacional de combate ao crime organizado.

A inspeção na CPPP contou com a participação de 44 policiais militares e de 35 agentes penitenciários. A ação também resultou no cumprimento de 11 mandados de prisão de presos foragidos nas cidades de Palmas (TO), Paraíso do Tocantins (TO) e Barreiras (BA).

Durante a vistoria na CPP de Palmas, os 327 presos que abrigam o pavilhão B foram removidos para o pátio.

Nível nacional

Em nível nacional, a operação ocorreu em 14 estados e no Distrito Federal, promovida pelo Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC), órgão que congrega o Ministério Público brasileiro e que foi criado pelo Conselho Nacional de Procuradores Gerais (CNPG) com o objetivo de combater o crime organizado.

A iniciativa do GNCOC tem como alvos integrantes da facção criminosa de origem paulista Primeiro Comando da Capital (PCC), das cariocas Comando Vermelho (CV), Terceiro Comando Puro (TCP) e Amigo dos Amigos (ADA), da capixaba Primeiro Comando de Vitória (PCV) e da paraibana Okaida RB, uma dissidência da Okaida.

Vários objetos foram apreendidos / Foto: Divulgação/MPE

Cela sendo vistoriada / Foto: Divulgação/MPE

Presos no pátio / Foto: Divulgação/MPE