<span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <br /> Os Plano Municipais e Estaduais de Educação estão causando debates em todo o Brasil, principalmente por causa da "ideologia de gênero" que aparece entre as metas a serem trabalhadas no processo educacional pelos próximos 10 anos. Em Araguaína (TO), os vereadores também aprovaram o PME sob forte pressão da comunidade cristã e retiraram as expressões "gênero" e "diversidade" da proposta.<br /> <br /> Na noite desta terça-feira (23), o Plano Municipal de Educação de Araguaína foi aprovado com uma margem apertada durante sessão itinerante no Setor Araguaína Sul. Foram 8 votos favoráveis, 6 contrários e uma abstenção.<br /> <br /> Antes da votação, o pastor Ildésio Luís Alves, presidente do Conselho de Pastores, usou a tribuna para defender a família, dentro dos moldes cristãos. <em>"O Brasil vive uma crise, não apenas financeira, mas sociocultural e de identidade. Querem nos arrancar valores que existem desde que o mundo é mundo. O Congresso Nacional vem tentando empurrar goela abaixo a ideologia de gênero, querem tirar a autoridade dos pais sobre os filhos para torná-los massa de manobra”</em>, afirmou o pastor.<br /> <br /> O líder religioso disse ainda que a palavra “diversidade” abre um “leque de interpretações” e que a maioria cristã no Brasil não aceitará a “doutrinação dos nossos filhos”.<em> “Querem ensinar valores aos nossos filhos que não são os nossos valores. A escola não tem o dever de educar, mas de informar. Não é atribuição da escola ensinar sobre sexualidade e valores morais”</em>, defendeu.<br /> <br /> O pastor também criticou a política do atual governo petista da presidente Dilma, em razão dos cortes de recursos da educação, classificando-o como um governo de "fins comunistas", e afirmou que o Estado é "parado" e "não preserva a saúde dos professores". <em>"O aluno agride o professor fisicamente e verbalmente e ninguém faz nada. Tudo que ensinava moral e ética foi retirado da escola</em>”, criticou.<br /> <br /> Ildésio Alves finalizou conclamando as pessoas e autoridades a lutarem pelas famílias cristãs e ainda fez um alerta. <em>“Se a família for assolapada, o Brasil, que já está vivendo um caos, vai viver um caos ainda maior”</em>, finalizou.</span>