Operação Máximus

PF cumpre 62 mandados em operação contra corrupção e venda de decisões na Justiça do Tocantins

STJ determinou o afastamento de servidores do Judiciário.

Por Redação 3.711
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23/08/2024 08h09 - Atualizado há 7 horas
Sede do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins

Notícias do Tocantins - A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira, (23/8), a segunda operação da semana no Tocantins. Dessa vez, contra magistrados do Poder Judiciário Estadual.

Conforme a PF, a Operação Máximus visa apurar crimes de corrupção ativa, exploração de prestígio, lavagem de dinheiro e organização criminosa no Judiciário do Estado do Tocantins.

Policiais Federais cumprem 2 mandados de prisão preventiva e 60 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), nos estados de Tocantins, Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Distrito Federal.

Entre os alvos estão o desembargador aposentado do TJTO, José de Moura Filho, e outros membros da Corte. Os agentes da PF também fazem buscas na sede do Tribunal de Justiça, no Fórum de Palmas e em endereços de magistrados.

Procuradores do Estado e chefes de órgãos públicos do Governo são alvos de buscas, além de advogados.

Foram, ainda, determinadas medidas cautelares diversas da prisão, como o afastamento de cargo público, o sequestro e a indisponibilidade de bens, direitos e valores dos envolvidos.

As investigações apuram suposta negociação para compra e venda de decisões e atos jurisdicionais, bem como condutas que visam lavar o dinheiro oriundo da prática criminosa investigada.

O nome da operação faz referência à personagem do filme Gladiador (Máximus), que lutou contra a corrupção na cúpula do poder no Império Romano.

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