Polícia Civil promove reprodução simulada da morte de Delegado da Polícia Federal

Por Redação AF
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26/11/2012 12h08 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">Atendendo solicita&ccedil;&atilde;o da Superintend&ecirc;ncia da Pol&iacute;cia Federal, a Pol&iacute;cia Civil, por interm&eacute;dio do Instituto de Criminal&iacute;stica &ndash; IC, realizou na tarde deste domingo (25) a reprodu&ccedil;&atilde;o simulada do homic&iacute;dio do qual foi v&iacute;tima o Delegado da Pol&iacute;cia Federal Edward Neves Duarte. A a&ccedil;&atilde;o teve in&iacute;cio por volta das 13h na quadra 208 Sul, e contou com a participa&ccedil;&atilde;o dos tr&ecirc;s acusados pelo crime.<br /> <br /> O primeiro a dar sua vers&atilde;o para os fatos foi Douglas Souza em seguida, foi &agrave; vez de Fabr&iacute;cio Ara&uacute;jo da Silva, fornecer detalhes de sua participa&ccedil;&atilde;o e, por &uacute;ltimo Jhonatan Almeida da Silva contou como ele e seus comparsas assassinaram o Delegado Duarte, que segundo eles, teria reagido a uma tentativa de assalto no &uacute;ltimo dia 19 do corrente m&ecirc;s quando chegava a sua resid&ecirc;ncia.<br /> <br /> Segundo o Superintendente da Pol&iacute;cia Federal, &Eacute;lzio da Silva e o Procurador Federal Victor Manoel Mariz, a reprodu&ccedil;&atilde;o foi muito importante e teve por objetivo principal dirimir as d&uacute;vidas que ainda restam entre os depoimentos e os vest&iacute;gios encontrados na cena do crime e, tamb&eacute;m identificar as poss&iacute;veis contradi&ccedil;&otilde;es nas vers&otilde;es apresentadas pelos acusados a fim de se reconstruir toda a din&acirc;mica dos fatos, dando celeridade as investiga&ccedil;&otilde;es para se chegar a uma conclus&atilde;o correta do que aconteceu.<br /> <br /> A reprodu&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m serviu para esclarecer qual foi a real participa&ccedil;&atilde;o de cada um dos tr&ecirc;s acusados no epis&oacute;dio e, consequentemente tamb&eacute;m foi importante para os operadores do direito no que diz respeito &agrave; dosimetria das penas e, tamb&eacute;m das qualificadoras. A a&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m serviu para complementar tudo o que j&aacute; foi apurado at&eacute; o momento.<br /> <br /> Na oportunidade, cerca de trinta e cinco militares do Ex&eacute;rcito Brasileiro pertencentes ao 22&ordm; Batalh&atilde;o de Infantaria, sob o comando do Capit&atilde;o Aureliano, tamb&eacute;m participaram de toda a a&ccedil;&atilde;o desde o in&iacute;cio do dia fornecendo toda a parte log&iacute;stica de seguran&ccedil;a, alimenta&ccedil;&atilde;o e, ainda atuando de forma ativa no isolamento do per&iacute;metro da quadra e coordenando o tr&acirc;nsito de pessoas e ve&iacute;culos, contribuindo assim para o bom andamento da reprodu&ccedil;&atilde;o simulada. &ldquo;Nossa miss&atilde;o &eacute; prestar o apoio log&iacute;stico com barracas e alimenta&ccedil;&atilde;o, fazer o bloqueio das ruas e garantir a seguran&ccedil;a dos participantes e, tamb&eacute;m do local evitando que pessoas alheias a a&ccedil;&atilde;o atrapalhem o andamento dos trabalhos&rdquo;, concluiu o capit&atilde;o.<br /> <br /> Al&eacute;m dos peritos do IC de Palmas, respons&aacute;veis pela reprodu&ccedil;&atilde;o, o Perito Leonardo Ribas do 3&ordm; N&uacute;cleo de Per&iacute;cia Criminal, localizado em Gurupi, tamb&eacute;m foi solicitado, pela Pol&iacute;cia Federal, para compor a equipe devido &agrave; vasta experi&ecirc;ncia que possui em casos de homic&iacute;dio. Sua fun&ccedil;&atilde;o foi determinar a trajet&oacute;ria exata dos proj&eacute;teis que foram disparados na cena do crime. O perito tamb&eacute;m foi o respons&aacute;vel pelo laudo bal&iacute;stico realizado no 3&ordm; N&uacute;cleo de Per&iacute;cia de Gurupi, o qual confirmou que os tiros disparados pelos criminosos partiram do rev&oacute;lver calibre 38 que estava de posse dos mesmos e, que foi encontrado pouco tempo depois em uma constru&ccedil;&atilde;o.<br /> <br /> O Grupo de Opera&ccedil;&otilde;es Policiais Especiais da Pol&iacute;cia Civil &ndash; Gote, com um efetivo de 15 integrantes e 4 viaturas, sob o comando do Delegado Roger Knewitz, participou de forma intensa de todas as etapas da reprodu&ccedil;&atilde;o simulada, auxiliando na seguran&ccedil;a e condu&ccedil;&atilde;o dos acusados e contribuindo de forma decisiva para o sucesso da a&ccedil;&atilde;o.<br /> <br /> Segundo o Delegado Knewitz, a participa&ccedil;&atilde;o da unidade especial da PC foi uma requisi&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal o que demonstra a confian&ccedil;a e a credibilidade que o Gote desfruta n&atilde;o s&oacute; da sociedade tocantinense, mas tamb&eacute;m pelas demais for&ccedil;as de seguran&ccedil;a do Estado.<br /> <br /> A reprodu&ccedil;&atilde;o simulada foi considerada como muito &uacute;til e satisfat&oacute;ria sendo encerrada por volta das 18 horas ap&oacute;s ter todas as suas fases conclu&iacute;das com muito &ecirc;xito.</span></div>
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