Eles devem responder pelos crimes de peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
A Polícia Civil do Tocantins concluiu na última sexta-feira (12), o primeiro inquérito policial referente à operação 'ONGs de Papel', que investiga suposto desvio de recursos de emendas parlamentares em convênios com instituições sem fins lucrativos.
Conforme a polícia, Iuri Vieira Aguiar, Iury Rocha da Silva e João Paulo Silveira foram indiciadas nessa fase da operação por suspeitas de integrar o núcleo do esquema criminoso e que agiam como operadores. Eles devem responder pelos crimes de peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Neste sábado (13), a Justiça ainda converteu em preventiva a prisão de um dos alvos da operação. Ele estava preso temporariamente desde o dia 4 de julho. O segundo suspeito também recebeu mandado de prisão preventiva na última quinta-feira (11). Já a terceira pessoa indiciada foi liberada e vai responder em liberdade.
Conforme o delegado Gregory Almeida, em três anos (2015-2018), os valores desviados, mediante repasse a apenas uma das entidades investigadas, ultrapassa os R$ 15 milhões.
Ainda segundo o delegado, outros inquéritos policiais serão instaurados com o desdobramento da investigação. “Pretendemos apurar se outras pessoas se beneficiaram dos valores desviados dos cofres públicos ou se auxiliaram de alguma forma na ação de 'lavar' o dinheiro desviado”, afirmou.