Tocantins

Policiais civis paralisam atividades em todo o Estado por 24 horas para pressionar governo a cumprir acordos

Por Redação AF
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16/02/2016 14h51 - Atualizado há 5 anos
Policiais civis do Tocantins decidiram parar as atividades em todo o Estado por 24 horas. A paralisação começou nesta terça-feira (16) e se estende até as 08 horas da próxima quarta-feira (17). Os policiais cobram o cumprimento de acordos firmados pelo Estado com a categoria para o fim da greve em 2015. De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (Sinpol-TO) esta é a primeira de várias paralisações pontuais que foram definidas durante Assembleia, em janeiro, e devem acontecer uma vez por mês. Entre as ações durante o protesto, os manifestantes se reuniram na sede do Sindicato, onde realizaram Assembleia Geral. Na oportunidade, foram apresentadas pela assessoria jurídica as quatro ações ajuizadas pelo Sindicato até o dia 15 de fevereiro em prol da categoria. As ações são: A promoção da turma de 2004; o enquadramento de 1994 e 1998; da anulação do decreto com a obrigação de fazer referente ao alinhamento salarial da categoria e o parecer da assessoria jurídica do sindicato sobre o ajuizamento da ação no Supremo Tribunal Federal. AL e Hemocentro Os policiais civis também estiveram na porta da Assembleia Legislativa para cobrar apoio aos deputados para a resolução dos acordos, e ainda foram até o Hemocentro realizar doação de sangue. Entenda Em fevereiro de 2015, a Polícia Civil deflagrou uma greve que durou 41 dias em todo o Estado. A categoria cobrava do governo o realinhamento salarial que teria sido concedido ainda em 2007. A medida foi regulamentada em abril de 2014, através da Lei 2.851 e cancelada no dia 11 de fevereiro de 2015 através de decretos do governador Marcelo Miranda. Em todo o Tocantins, cerca de 1,6 mil policiais cruzaram os braços. Na última sexta-feira (12), o Secretário Estadual de Administração, Geferson Oliveira, afirmou que o Estado não tem dinheiro para pagar o alinhamento salarial dos policiais civis. Disse também em reunião com o presidente do Sinpol-TO, Moisemar Marinho, e o tesoureiro, Argus Nazareno, que o Estado irá recorrer da decisão liminar que suspendeu o Decreto nº 5.193/2015 e determinou o pagamento da conquista da categoria.

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