Educação

Educação faz greve geral por reajuste do piso, aposentadoria e revogação do novo ensino médio

Paralisação será nesta quarta-feira, 26, e programação segue durante a semana.

Por Redação 958
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26/04/2023 09h14 - Atualizado há 1 ano
Passeata pelas ruas de Palmas

Profissionais das redes municipais e estadual da educação pública no Tocantins aderiram à Greve Nacional da Educação, nesta quarta-feira (26/4).

A greve nacional é pela aplicação do reajuste do piso salarial inicial e na carreira aos profissionais da Educação, por uma aposentadoria justa e pela revogação do novo ensino médio. Na última segunda-feira (24), a confederação entregou ao ministro da Educação dois abaixo-assinados, um pela revogação do Novo Ensino Médio (NEM) e outro pela imediata implementação do piso e carreira para a categoria.

É preciso manter a luta da categoria afim de que não haja nenhuma retirada dos nossos direitos e cobrar para que os gestores cumpram a lei”, disse José Roque Santiago, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet).

A pauta de reivindicações nas redes municipais de educação consiste, basicamente, na defesa do pagamento do reajuste do piso do magistério, no respeito às leis dos planos de carreira e na realização de concursos públicos e gestão democrática nas escolas.

A mobilização faz parte das atividades da 24ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública que acontece de 24 a 28 de abril organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Este ano a semana traz o tema “Soberania se faz com educação pública e participação social”. Durante esse período haverá mobilizações em todo o país e a realização de lives sobre as pautas da educação como a revogação do Novo Ensino Médio (NEM)", explica o presidente do Sintet.

No Tocantins são realizadas paralisações, atos públicos, rodas de debate e panfletagem em várias cidades. Em Palmas ocorreu um ato público na Avenida JK.

Nesta quinta-feira (27/04), às 15 horas haverá uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa para discutir o Novo Ensino Médio. A audiência é resultado do diálogo do sindicato com o deputado estadual Marcus Marcelo que requisitou a audiência.

OUTRAS REIVINDICAÇÕES

A categoria também reclama da proposta do governo sobre a reforma da previdência estadual que aumenta a idade mínima para a aposentadoria dos professores, elevando em até 07 anos a idade e no mínimo de anos a mais o tempo de contribuição.

Os professores da rede estadual reivindicam ainda: atualização do piso salarial do magistério; a revogação do novo ensino médio; a equiparação PRONO e PROEB; o pagamento das progressões 2020 e 2021; a diferença do reajuste da data-base de 2019 a 2022 (19%); a gestão democrática nas escolas; e respeito aos direitos dos aposentados da educação (agilidade na análise dos processos e concessão de benefícios; e o reajuste do piso na carreira na tabela dos aposentados).

26/04: CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DA GREVE NACIONAL DA EDUCAÇÃO NO TOCANTINS

PALMAS - Paralisação e Ato público na AV. JK - concentração às 8h, próximo ao Colégio São Francisco.

MIRANORTE: caminhada às 8h. Concentração às 7h30 – em frente ao Ginásio de Esportes.  - Às 15 horas - Debate sobre a Reforma da Previdência, piso e carreira e a reforma do Ensino Médio, no Cem Rui Brasil.

MIRACEMA: 9h – Debate no Roda Viva Colégio Tocantins.

 GURUPI: Parque Mutuca às 9h.

 PORTO NACIONAL: praça do Centenário às 8h.

 ARAPOEMA: 8h na Praça da Igreja Matriz - paralisação e ato público.

NOVA OLINDA: 8h na Praça da Igreja Matriz - paralisação e ato público.

AUGUSTINÓPOLIS: concentração na praça Ary Valadão, em frente ao Banco do Brasil às 8h.

GUARAÍ: paralisação. Concentração às 8h em frente à Praça da Prefeitura.

COLMÉIA: paralisação. Concentração às 8h em frente à Praça da Prefeitura.

ITAPORÃ: paralisação.

PEDRO AFONSO: paralisação e ato público.

SANTA MARIA DO TOCANTINS: paralisação.

BOM JESUS DO TOCANTINS: paralisação.

DIANÓPOLIS: 7h30 – ato público - Praça Liberato Póvoa.

PORTO ALEGRE DO TOCANTINS: paralisação.

TOCANTINÓPOLIS: paralisação, audiência e debate no auditório da OAB centro de Tocantinópolis.

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