Ministério Público já recomendou que servidores sejam exonerados.
O prefeito de Riachinho, Ronaildo Bandeira, está sendo pressionado pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO) para pôr fim ao nepotismo verificado na sua gestão municipal.
Em fevereiro deste ano, o órgão expediu recomendação ao prefeito orientando que ele exonerasse, no prazo de 90 dias, servidores em situação de nepotismo e assumisse o compromisso de não realizar novas contratações que resultariam na prática ilegal.
Até o mês de junho, no entanto, nenhuma alteração no quadro de servidores do município foi informada ao MPTO. Em razão disso, o órgão expediu ofício dando prazo de 10 dias para que o gestor informe se atenderá a recomendação quanto aos casos de nepotismo e quais providências serão tomadas.
Quatorze casos de servidores, em específico, chamam a atenção do MPTO. São eles:
Débora Carvalho Oliveira (filha do vereador Danil Freitas);
Mayla Katiele Silva Freitas (filha do vereador Danil Freitas);
Lucidalva Alves Lima (esposa do vereador Danil Freitas);
João de Oliveira Abreu (marido da vereadora Velzeni Araújo Batista);
Dileuza Pereira Silva (esposa do vereador Antônio Carvalho de Sousa);
Karys Alves da Silva (esposa do vereador Daniel Gouveia Feitosa);
Iago Gustavo Alves Feitosa (sobrinho do vereador Daniel Gouveia);
Paulo Ricardo Lima dos Santos (filho do vereador Domingos Pereira);
Guiorene Ferreira de Sousa Veloso (esposa do vice-prefeito Lourival José veloso);
Hilário Santana da Silva (irmão do secretário municipal de administração, planejamento e finanças David Santana da Silva);
Carmelita Costa Dias (tia da Secretária Municipal de Assistência Social e Habitação, Maria Maísa Alves Dias – esposa do prefeito);
Dourival Costa Dias (tio da Secretária Municipal de Assistência Social e Habitação, Maria Maísa Alves Dias – esposa do prefeito);
Edvaldo Alves Moreira (pai da Secretária Municipal de Assistência Social e Habitação, Maria Maísa Alves Dias – esposa do prefeito);
Erisvaldo Alves Dias (irmão da Secretária Municipal de Assistência Social e Habitação, Maria Maísa Alves Dias – esposa do prefeito).
Nepotismo
O nepotismo é ilegal e ocorre quando um agente público usa de sua posição de poder para nomear, contratar ou favorecer um ou mais parentes.
Nepotismo cruzado
O nepotismo cruzado ocorre quando dois agentes públicos empregam familiares, um do outro, como troca de favores. Nessa situação, por exemplo, o prefeito contrata familiar do vereador, enquanto o parlamentar emprega parente do gestor municipal.