Em três cidades

Procon fiscaliza venda de cerveja contaminada da Baker no Tocantins após mortes em Minas Gerais

Ao todo, 32 estabelecimentos foram fiscalizados em Araguaína, Palmas e Gurupi.

Por Redação 1.850
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24/01/2020 16h56 - Atualizado há 4 anos
Ação ocorreu em Palmas, Araguaína e Gurupi

O Procon Tocantins fiscalizou 32 supermercados, distribuidoras de bebidas e atacados em Araguaína, Palmas e Gurupi com o objetivo de identificar a comercialização das cervejas produzidas pela cervejaria Backer.

A ação ocorreu após o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) identificar a presença do contaminante dietilenoglicol e monoetilenogicol em diferentes lotes de cervejas da Backer produzidas em Minas Gerais.

Quatro pessoas já morreram em Minas Gerais após consumirem a cerveja. Além disso, a Secretaria de Saúde mineira divulgou que 22 casos são investigados suspeitos de intoxicação por dietilenoglicol.

A fiscalização do Tocantins ocorreu nesta quinta-feira (23) e sexta-feira (24). Segundo o Procon Tocantins, nenhum dos fornecedores visitados comercializam as marcas da cervejaria.

Conforme o superintendente do Procon Tocantins, Walter Viana, esta é uma ação preventiva. No último dia 17, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interditou cautelarmente por 90 dias todas as marcas de cerveja da Backer com data de validade igual ou posterior a agosto de 2020.

Foram identificados 32 lotes contaminados, sendo 11 só por dietilenoglicol. Mesmo que as cervejas sejam produzidas em Minas Gerais, sabemos que são comercializadas em várias regiões do Brasil. Por isso, nosso cuidado com a saúde dos consumidores tocantinenses”, destacou Viana.

O gestor estadual ainda alertou aos possíveis fornecedores das cervejas da Backer no Tocantins que, em nenhuma hipótese, as bebidas com os lotes contaminados devem ser vendidas.

A orientação é que as cervejas sejam armazenadas em locais que os consumidores não tenham acesso. Ressaltamos ainda que esses produtos não devem ser descartados, seja no lixo comum, em aterro ou em qualquer outro local”, explicou.

Recall

Segundo o Mapa, ficou decidido que a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, também realizará os procedimentos de intimação da empresa para recall dos produtos em que já foi constatada a contaminação, bem como dos produtos que ainda não tiveram a idoneidade e segurança para o consumo comprovadas. A medida é preventiva e vale para todo o Brasil.

Confira as marcas e lotes proibidos

Belorizontina: L2 1354, L2 1348, L2 1197, L2 1604, L2 1455, L2 1464, L2 1593, L2 1557, L2 1604, L2 1474, L2 1546, L2 1487, L 882, L2 1354, L2 1467, L2 1521, L2 1574 e L2 1552.

Capixaba: L2 1348

Capitão Senra: L2 1609 e L2 1571

Pele Vermelha: L1 1448, L1 1345 e 1284

 Fargo 46: L1 4000

Backer Pilsen: L1 1549 e L1 1565

Brown: 1316

Backer D2: L1 2007

Corleone: 1121

Backer Trigo: L1 1598

Fiscalização do Procon

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