Professores de Bandeirantes, em greve, fazem protesto e criticam excesso de contratos temporários
Por Redação AF
Comentários (0)
26/08/2015 10h37 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <br /> Os professores da rede municipal de Bandeirantes (TO), fizeram uma grande manifestação pública pelas ruas da cidade, na tarde desta terça-feira (25). A categoria está em greve desde o dia 7 de agosto e cobram, entre outros pontos, o pagamento do piso salarial nacional de 2015, de R$ 1.917,78 – que é o valor mínimo da remuneração do magistério. A lei entrou em vigor no dia 1º de janeiro, mas a prefeita Coraci Lima Marques está se recusando a cumprir.<br /> <br /> Os professores fizeram manifestação em frente à Prefeitura e à Secretaria Municipal de Educação. Conforme a representante do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintet), Railma Martins da Silva, os professores reivindicam também o pagamento retroativo do piso a partir de 1º de janeiro; a reformulação do Plano de Cargo, Carreira e Salário e a criação do Plano dos servidores administrativos, que são amparados pela lei 12.014.<br /> <br /> A presidente do Sintet, Regional de Colinas, criticou ainda o número de servidores contratados na educação, que segundo ela, inviabiliza o pagamento do piso salarial, além de serem desnecessários.<br /> <br /> <em><img alt="" src="http://www.afnoticias.com.br/administracao/files/images/professores%20bandeirantes.jpg" style="width: 300px; height: 179px; border-width: 0px; border-style: solid; margin-left: 5px; margin-right: 5px; float: right;" />“Estamos negociando com a prefeita desde janeiro para pagar o reajuste do piso salarial, mas até agora nada. Os professores e os servidores do administrativo não estão sendo valorizados. Temos 31 professores efetivos e 23 contratados e dessa forma não dá para manter a educação. Com esse número de contratos não tem como pagar mesmo o piso dos professores. Os contratos são desnecessários pela quantidade de alunos que temos em Bandeirantes, total de 475 alunos”</em>, afirmou Railma Martins da Silva.<br /> <br /> A greve da educação tem o apoio do vereador Genivaldo Carneiro (Geni), que já cobrou da prefeita a abertura de diálogo para atender as reivindicações da categoria. A greve segue por tempo indeterminado.</span>