Gaeco

Justiça do Tocantins condena empresários e mais quatro por furtos em clínicas oftalmológicas

Foram pelo menos 19 furtos entre dezembro de 2015 e maio de 2016.

Por Redação 1.808
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09/09/2020 17h49 - Atualizado há 3 anos
quadrilha atuava em 6 Estados

A justiça condenou seis membros de uma organização criminosa responsáveis por praticar fraudes de equipamentos oftalmológicos em cidades do Tocantins, Maranhão, Pará, Piauí, Bahia e Goiás.

O inquérito policial apurou a ocorrência de, pelo menos, 19 furtos a clínicas oftalmológicas desses seis estados, entre dezembro de 2015 e maio de 2016.

A condenação do grupo foi requerida pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO) e saiu na última sexta-feira (4), mas só foi divulgada pelo órgão nesta quarta-feira (9).

A operação que resultou na prisão dos criminosos contou com a inteligência do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). De acordo com as investigações, no final de 2015, o então proprietário de uma empresa de venda de equipamentos e utensílios oftalmológicos em São Paulo, Samir David Abdalla Júnior, começou a arregimentar pessoas para praticar furtos de aparelhos e equipamentos com a finalidade de receptar e revender em seu estabelecimento.

Apesar de a chefia da organização ser sediada em São Paulo, a base operacional foi instalada no Tocantins. Marcus Vinicius Fonseca Tavares, então proprietário de uma ótica em Cristalândia, contatado por Samir Abdalla, também arregimentou pessoas para praticar os furtos. O próprio Marcus Tavares agia como receptor dos aparelhos furtados para entregar ou vender ao Samir Abdalla. Ambos financiavam as ações da quadrilha.

O restante do grupo era formado por Bruno Milhomens Rocha, Lucas da Conceição Ferreira Lima, Maxsuell Menezes Silva e Rafael Moreno do Vale, que revezavam a formação de equipes para praticar os furtos em clínicas oftalmológicas em diversos estados brasileiros.

Os crimes ocorreram em Palmas, Paraíso e Gurupi, no Tocantins; em Redenção, Santana do Araguaia e Xinguara, no Pará; em Teresina, Floriano e Amarante, no Piauí; em Bacabal, no Maranhão; em Barreira, na Bahia; e em Goiânia, no estado de Goiás.

Todos os réus foram condenados por associação criminosa e prática de furto qualificado. Samir Abdalla, chefe da quadrilha, foi condenado a 12 anos e seis meses de reclusão em regime inicial fechado. Já Marcus Tavares foi condenado a oito anos de reclusão também em regime inicial fechado.

Bruno Milhomens Rocha foi condenado a oito anos de reclusão em regime inicial semiaberto; Lucas da Conceição, a cinco anos e oito meses, em regime inicial semiaberto; Maxsuell Menezes a três anos, em regime inicial aberto; e Rafael Moreno do Vale a dois anos e oito meses, também em regime inicial aberto.

A Justiça concedeu a todos os réus o direito de recorrer da sentença em liberdade.

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