O milho colhido será destinado ao replantio para produção de ração.
Reeducandos da Casa de Prisão Provisória de Palmas realizaram a colheita de milho no Museu Histórico do Tocantins, o Palacinho. A ação aconteceu na manhã desta quarta-feira (01).
A colheita fará parte na remição da pena pelo trabalho, prevista na Lei de Execução Penal (LEP), e na reintegração social.
O milho colhido será destinado ao replantio no Centro de Reeducação Social Luz do Amanhã (CRSLA), em Cariri do Tocantins, para a produção de ração para os animais da unidade na suinocultura e piscicultura desenvolvidas dentro do estabelecimento penal.
O reeducando J.C.S., que participou da colheita, ficou satisfeito com a oportunidade. “É interessante ver que nosso trabalho pode retornar ao Estado, nossa mão de obra ajuda e temos também a nossa remissão, que é um tempo perdoado na nossa pena, nós agradecemos”, concluiu.
De acordo com o Agente de Execução Penal, Eliézer Pereira Barbosa, a ação ocorreu de forma segura e propiciará aos reeducandos mais que a remissão da pena. “A atividade seguiu todos os protocolos de segurança do Sispen/TO. Nós trouxemos três pessoas privadas de liberdade que terão, além da remissão de suas penas, o pagamento pelos serviços prestados”, explicou.
O gerente de Reintegração Social, Leandro Bezerra Sousa, adiantou que o trabalho durante a gestão tem se pautado em ações que envolvam a parcerias entre outras Pastas. “Essa colheita foi possível por meio do apoio da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (SEAGRO), e da Secretaria Executiva da Governadoria que oportunizou o ato. Estamos satisfeitos com o apoio”, finalizou.