Servidores do Instituto de Terras do Tocantins (Itertins) participaram de uma reunião realizada pela Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Cinturão Verde de Palmas (Vila Agrotins), nesta sexta-feira (22), com objetivo de esclarecer à comunidade as etapas para a regularização fundiária da área. O local possui cerca de 200 hectares e está localizado na 3ª Etapa do Loteamento do Centro Agrotecnológico de Palmas. 

O loteamento recebeu vistorias em 2018 e 2022 realizadas pelos técnicos do Itertins, documentando a presença dos pequenos agricultores que residem na área ocupada desde 2013. “Atendendo a demanda da Associação, o presidente do Itertins, Robson Figueiredo, determinou a realização de mais uma vistoria para atualizar os dados relacionados nesta região. Com estas informações, encaminharemos os pareceres a Procuradoria-Geral do Estado (PGE/TO) para o andamento do processo de regularização fundiária”, explica o gerente do Itertins de Regularização Fundiária do município de Palmas, Aldenor Fonseca, acompanhado do servidor do Itertins, Gleicione de Oliveira.

Entre as mais de 280 famílias residentes na localidade, a aposentada Maria de Lourdes Gomes relata o sonho de ter o título definitivo da sua propriedade em mãos. “Eu fico muito feliz de saber que as coisas estão andando. Aqui estou perto da minha família, dos meus netos, onde também crio as minhas galinhas e sigo a minha vida trabalhando para que este documento venha e me assegure sobre a minha terra”, relata a aposentada.

Para o presidente da Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Cinturão Verde de Palmas (Vila Agrotins), Wilson Gomes da Silva, o diálogo com o Itertins tem sido fundamental nesta busca pela regularização fundiária da região, chamada de Vila Agrotins.

“Foi excelente ter a presença dos representantes do Itertins aqui para que a população sanasse as dúvidas e ainda conhecer mais como funciona todo o processo de regularização fundiária. Conseguindo os títulos das terras, teremos maior facilidade em conquistar equipamentos públicos como creches e escolas na zona rural”, destacou.

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Moradores do Loteamento Vila Agrotins sanam dúvidas relacionadas com georreferenciamento. / Foto: Pedro Thiago Macêdo