Norte do Estado

Sindicato pede CPI da Educação e chama prefeito de 'desumano' em Axixá; gestor ataca em nota

Acordos feitos em março não foram cumpridos até agora.

Por Redação 1.108
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13/06/2020 10h05 - Atualizado há 3 anos
Cidade de Axixá

O Sindicato dos Servidores da Educação de Axixá do Tocantins, norte do estado, divulgou uma nota de repúdio contra o prefeito Damião Castro na qual critica a demissão de profissionais em plena crise do coronavírus e afirma que irá recorrer à justiça.

A entidade também pede à Câmara de Vereadores a abertura de uma CPI para investigar irregularidades supostamente praticadas pela gestão municipal na área da educação.  

A insatisfação do sindicato com a gestão Castro se agravou após uma reunião realizada no dia 31 de março deste ano com a presença do prefeito e da secretária de Educação do município, Maria Claudete.

Segundo o sindicato, a reunião teve como pauta principal a antecipação das férias escolares devido à pandemia. No encontro, ficou acordado o período de 1º de abril até 1º de maio, e o pagamento do terço das férias seria efetuado até o dia 10 de maio para todos os servidores da educação. Além disso, ficou definido sobre o pagamento do acordo referente ao retroativo do piso nacional, desde fevereiro.

Contudo, o sindicato afirmou que os acordos não foram cumpridos e criticou a "lentidão" da gestão na concessão das progressões funcionais.

"Queremos uma justificativa, uma explicação sobre o porquê não foram realizados os devidos pagamentos nas datas previstas e acordadas, sendo que durante esse período não houve gastos com transporte escolar, uma vez que as aulas estão suspensas", disse.

O sindicato também afirmou que a 'insensibilidade' da atual gestão diante da crise é muito grande, principalmente por demitir os funcionários contratados da educação. “Ele [o prefeito Damião Castro], de forma covarde e desumana, deixa esses pais e mães de família sem poder garantir alimento para suas casas”, frisou.

PREFEITO ATACA LÍDER SINDICAL

Em nota divulgada nas redes sociais, o prefeito Damião Castro rebateu as críticas e atacou diretamente a presidência do sindicato. Segundo ele, mesmo com as aulas suspensas devido à pandemia, está mantendo em dia a folha de pagamento, apesar de os recursos terem diminuído bastante, "ficando assim muito defícil cumprir 100% das despesas, no entanto todos serão pagas".

"Devido a certas atitudes do sindicato exponho minha indignação a presidente do sindicato (deixando claro que não sou igual a você e nem a outro gestor que você lembra), indignação essa por usar o sindicato (professores) para fazer politicagem e no intuito de tentar desistabilizar a atual gestão, já que até agora não vi o sindicato procurar o município ou a Secretaria Municipal de Educação para debater sobre a educação municipal, também ainda não vi a presidente sequer se preocupar com os alunos da rede municipal de ensino", disparou Damião Castro.

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