Mais de 20 estados já mudaram regra do teto salarial do funcionalismo.
O Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do Tocantins (Sindifiscal) reuniu a diretoria e filiados, nessa segunda-feira (06/11), para proceder com as tratativas e debates sobre a luta pela implementação do subteto único do funcionalismo público.
A Assembleia Geral Extraordinária realizada na sede da entidade seguiu a convocação com pauta voltada às estratégias e formas de luta pelo subteto e à aprovação do status de Assembleia Geral Permanente.
Agora, caso a diretoria precise avançar com as estratégias de cobrança do beneficio, as medidas podem ser adotadas de imediato sem a necessidade de realização de uma nova assembleia geral.
A luta é para que os servidores do Poder Executivo tenham como teto remuneratório o subsídio do desembargador do TJTO, por serem servidores de carreira, ao invés do salário do governador, pelo fato de ser um agente político. Ao todo, 21 estados já mudaram a regra.
O subsídio do governador do Tocantins não tem qualquer reajuste desde 2011, e a defasagem chega a 101%. O valor atual é de R$ 28 mil, o menor do país. A falta de correção gera o congelamento da remuneração dos servidores de diversas carreiras.
Veja também
Teto salarial dos servidores do Tocantins é o menor do país; 21 estados já adotaram subteto único
Servidores pressionam Wanderlei pela implementação de subteto remuneratório único no Estado
“Tivemos a presença de mais de 100 pessoas, somando os presenciais quanto os virtuais. O objetivo foi alcançado, que era exatamente dar autonomia e liberdade para a diretoria ir demandando as mobilizações de acordo com a necessidade e a gravidade”, destacou o auditor filiado Samuel Andrade.
“Vale ressaltar que a tomada de decisão foi unânime em manter a diretoria como responsável por tomar diretrizes de toda a categoria. E nesse caminho, se Deus quiser, vamos ter resultados, temos tido durante esses 29 anos”, destacou o auditor filiado Ubiratan Barreto.