Defender direitos

Sindicatos das Forças de Segurança dizem que estão em alerta sobre a reforma da previdência

Propostas das categorias foram entregues nesta segunda no Igeprev.

Por Redação
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29/03/2023 09h20 - Atualizado há 1 ano
Representantes dos sindicatos ligados às forças de segurança.

Os representantes das entidades ligadas às forças de segurança do Tocantins afirmaram que estão em estado de alerta para mobilização caso o Governo do Estado altere direitos garantidos para as categorias durante a reforma da previdência.

Nesta segunda-feira (28/3) foi entregue a proposta das categorias ao Igeprev. O documento foi elaborado pelos representantes das polícias Penal, Civil e Agentes de Segurança Socioeducativo. No Tocantinss, são 1090 policiais penais e 540 agentes socioeducativos.

Os representantes dos servidores policiais formaram um grupo de trabalho conjunto para alterar a minuta proposta pelo Governo do Estado. A meta é garantir a manutenção de alguns direitos já assegurados em lei aos servidores policiais. 

O trabalho elaborado pelas entidades foi solicitado pelo representante do Governo, Procurador-Geral Kledson Moura Lima, na última sexta-feira (24), e visa apresentar os anseios a uma aposentadoria justa e digna das categorias de segurança pública que desempenham atividades de risco, insalubres e algumas com contato direto à exposição de agentes biológicos prejudiciais à saúde.

Conforme os sindicatos, caso haja negativa do governo em manter direitos, será convocada uma assembleia geral coletiva de todas as categorias, com a finalidade de defender os direitos já garantidos pelas legislações vigentes à classe, caso não prosperem as tratativas de diálogo. 

Ainda segundo os sindicatos, não teria sido descartada uma alteração unilateral na proposta por parte do governo. Nesse sentido, os representantes das forças de segurança voltaram a realizar uma nova reunião com a finalidade de solucionar os impasses, com uma (nova minuta) que poderá evitar prejuízos aos servidores policiais, visto que a atual reforma sequer considera as especificidades das carreiras em questão.

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