Siqueira denuncia assoreamento e pede providências para evitar morte do Rio Araguaia

Por Redação AF
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23/09/2013 09h20 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">Ao sobrevoar parte do Rio Araguaia na divisa do Tocantins com o estado do Mato Grosso, nesse domingo,&nbsp; 22, o Governador Siqueira Campos lamentou o que viu. <em>&ldquo;&Eacute; com muita tristeza. Denunciei isto h&aacute; 30 anos quando era deputado e a cada ano vejo que fica pior e nada &eacute; feito. Com esse assoreamento, o Araguaia vai morrer, vamos perder essa riqueza natural&rdquo;</em>, declarou.<br /> <br /> Siqueira Campos voltou a dizer que espera do governo federal aux&iacute;lio na realiza&ccedil;&atilde;o de estudos e implementa&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&otilde;es para salvar o rio. <em>&ldquo;N&atilde;o podemos deixar que isso ocorra. Vimos enormes bancos de areia. N&atilde;o vai demorar muito e o Araguaia vai perder o seu leito&rdquo;</em>, lastimou Siqueira, ap&oacute;s retornar da aldeia ind&iacute;gena Santa Isabel do Morro, na Ilha do Bananal, onde foi discutir com a comunidade local as obras da travessia da ilha, que deve ligar o territ&oacute;rio tocantinense com o estado do Mato Grosso.<br /> <br /> Siqueira falou, com preocupa&ccedil;&atilde;o, sobre a situa&ccedil;&atilde;o do rio Java&eacute;, tamb&eacute;m localizado na regi&atilde;o. <em>&ldquo;O [rio] Java&eacute; j&aacute; tem mais de 20 km de leito entupidos. S&atilde;o necess&aacute;rios retirar 30 mil caminh&otilde;es de areia do rio para desentupir&rdquo;</em>, pontuou.<br /> <br /> Para Siqueira Campos, a preserva&ccedil;&atilde;o de matas ciliares e constru&ccedil;&atilde;o de barragens s&atilde;o fundamentais para manter o rio vivo. <em>&ldquo;&Eacute; urgente a necessidade de estudos serem feitos, de a&ccedil;&otilde;es serem desenvolvidas para evitar a perda do Araguaia. Com as barragens de Santa Isabel, Pau D&rsquo;Arco e Couto Magalh&atilde;es, aliadas a um trabalho firme de recupera&ccedil;&atilde;o das matas, conseguir&iacute;amos recuper&aacute;-lo. Mas as provid&ecirc;ncias devem ser tomadas o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel&rdquo;</em>, finalizou.</span></div>
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