O sindicato disse que a jornada de 6 horas é uma medida moderna adotada por governadores de 15 Estados.
O Sindicato dos Servidores Públicos do Tocantins (Sisepe) protocolou, na manhã desta quinta-feira (3), um ofício solicitando ao governador Mauro Carlesse a edição de um novo decreto restabelecendo a jornada de 6 horas diárias nos órgãos públicos do Estado.
O funcionalismo do Tocantins voltou a trabalhar as 8 horas diárias nessa quarta-feira (2), no horário das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas. Desde o início de maio do ano passado, a jornada era de 6 horas, apenas das 8 às 14 horas.
Conforme o Sisepe, a medida adotada nos últimos oito meses de 2018 gerou uma economia com custeio de mais de R$ 16 milhões, além da jornada contínua permitir mais qualidade de vida e melhor condições de trabalho aos servidores públicos.
O sindicato explicou ao governador que a jornada de 6 horas é uma "medida moderna" adotada nas gestões estaduais em 15 Estados, como uma ação de redução de gastos e valorização do servidor.
Segundo o sindicato, os Estados com jornada de 6 horas são: Alagoas, Amapá, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Sergipe.
O sindicato ainda alertou que a economia com água, energia elétrica, diárias, passagens, telefone, combustível, material de expediente e consumo, e manutenções com veículos e demais gastos com os órgãos públicos, que chega a 18%, são recursos que podem ser revertidos para áreas importantes, como, por exemplo, a saúde, a segurança pública e a infraestrutura.
"O Sisepe e os servidores públicos esperam que o governador Carlesse faça um novo decreto nos próximos dias instituindo novamente a jornada de 6 horas diárias. A medida está em acordo com as ações do governo de redução de gastos e de equipe, pois a jornada de 6 horas, além de garantir maior eficiência e economicidade a administração pública, é uma forma de valorização do servidor público, garantindo melhor qualidade de vida e humanização do trabalho", avaliou o presidente da entidade, Cleiton Pinheiro.