Os sindicatos argumentam que a jornada em meio período reduz gastos.
Em vigor desde o dia 4 de dezembro do ano passado, a jornada de 6 horas ininterruptas nos órgãos do Governo do Tocantins expira nesta sexta-feira (31) e os servidores públicos estão apreensivo quanto à prorrogação ou não.
Os sindicatos que representam o funcionalismo argumentam que a carga horária de 6 horas contribui para a redução de gastos embasados em um relatório divulgado pelo próprio governo, referente ao período de novembro de 2016 a abril de 2017, quando estava em vigor a jornada de 6h.
Conforme os dados, nesse período houve uma redução de despesas em R$ 8,748 milhões com despesas de água, luz, telefone, combustível, depreciação e manutenção de veículos, vale-transporte. Já no período de maio a dezembro de 2018 a economia ultrapassou os R$ 18 milhões.
"Adotar a jornada de 6 horas é uma medida racional e coerente, pois, além de gerar uma economia possibilitando a aplicação de recursos em outras áreas, melhora a saúde laboral dos servidores públicos, reduzindo o número de licenças médicas, e amplia a produtividade no serviço público", diz o Sisepe.
Expectativa
Com o término da jornada reduzida, os servidores vivem a expectativa de que o governo mantenha as 6 horas, para que “os dois lados saiam ganhando”.
“A medida está em acordo com as ações do governo de redução de gastos, pois a jornada de 6 horas além de garantir maior eficiência e economicidade a administração pública, é uma forma de valorização do servidor público, garantindo melhor qualidade de vida e humanização do trabalho”, disse o Sispe.
Governo
O AF Notícias questionou o Governo do Estado sobre a possibilidade de manutenção da jornada de 6h e aguarda resposta.