Várias entidades cobraram justiça. Crime foi em Araguatins, no dia 13.
O secretário da Segurança Pública do Tocantins, Wlademir Costa, garantiu empenho e seriedade nas investigações do assassinato do líder popular e militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra no Tocantins (MST) Raimundo Nonato Oliveira, conhecido como Cacheado.
O crime ocorreu em Araguatins, região do Bico do Papagaio, na madrugada desta terça-feira (13). Várias entidades cobraram justiça.
Nesta sexta-feira (16), Wlademir Costa e o delegado-geral da Polícia Civil do Tocantins, Claudemir Luiz Ferreira, receberam representantes do Conselho Estadual dos Direitos Humanos, do Movimento Sem Terra (MST) e de comissões da Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins (OAB/TO) para reafirmar todo empenho da Polícia Civil nas investigações.
Na ocasião, o secretário ratificou que a Polícia Civil tem trabalhado no caso diuturnamente. “Nossas equipes estão trabalhando com toda seriedade e temos acompanhado de perto a situação. Todos os recursos estão disponíveis para que o crime seja elucidado o mais breve possível. Uma determinação nossa e do governador Wanderlei Barbosa é que faremos todo o possível para darmos uma resposta à família e à sociedade”, disse.
O delegado-geral Claudemir Ferreira também reforçou o empenho das equipes da Polícia Civil e falou sobre a transparência do caso. “Essa situação está sendo investigada na região com muita seriedade e toda a transparência será dada ao caso até o ponto que não atrapalhe as investigações. A Polícia Civil está muito empenhada”, destacou.
O deputado estadual Zé Roberto acompanhou o encontro e avaliou o momento como de grande importância. “Eu, como militante social, não poderia ficar fora dessa pauta. A gente sai dessa reunião com a segurança e a garantia de que a secretaria vai unir todos os esforços para elucidar esse caso e identificar os criminosos. Esperamos que todos paguem de acordo com a lei”, disse.
Cristian Ribas, presidente da Comissão dos Direitos Humanos da OAB Tocantins, disse acreditar que a Secretaria de Segurança Pública irá dar a atenção e o tratamento que o caso necessita.
“Viemos confirmar com o secretário e com o delegado-geral o comprometimento da estrutura da Polícia Civil em garantir uma investigação eficiente, isenta e célere dos fatos”, afirmou.
Um dos dirigentes do MST no Tocantins, Messias Vieira Barbosa afirmou que acredita na justiça. “A gente acompanha a luta pela terra no estado e esse caso nos deixou muito assustados e preocupados. Acreditamos na justiça e em todas as forças de segurança para elucidar essa situação e trazer a paz no campo e na cidade”, pontuou.