Mentira!

Tocantinense é vítima de fake news ao ser apontada como irmã de Anitta e caso repercute no Brasil

O caso repercutiu nacionalmente, principalmente nos sites de fofocas de famosos.

Por Márcia Costa 2.938
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09/01/2020 09h40 - Atualizado há 4 anos
Jovem do Tocantins teve a imagem envolvida numa grande polêmica mentirosa

Em tempos de redes sociais, os boatos se propagam com tanta facilidade que bastam alguns minutos para que determinados assuntos ganhem repercussão nacional.

Foi assim que a tocantinense Valdicélia Almeida Oliveira, 30 anos, moradora da pequena cidade de Sítio Novo, na região do Bico do Papagaio, viu sua imagem envolvida numa grande polêmica, sem pé nem cabeça, uma fake news.

Valdicélia levava uma vida normal e tranquila até o início deste ano de 2020, quando teve sua imagem divulgada nas redes sociais por sites de fofocas de famosos, sendo apontada como suposta irmã da cantora Anitta. A história dizia que a moça seria fruto de um relacionamento extraconjugal entre Mauro Machado, o ‘Painitto’ (pai de Anitta), e a mãe da tocantinense.

REPERCUSSÃO

A mentira repercutiu tanto que grandes veículos de comunicação noticiaram o assunto e o pai da cantora chamou a jovem de “oportunista”. “Nunca. Jamais. Isso é algum oportunista querendo mídia as minhas custas e de minha filha”, disse Painitto.

MÁ-FÉ

A advogada Myrlla Stephany, que representa a tocantinense, suspeita que alguém pegou indevidamente a foto de Valdicélia nas redes sociais e a usou de má-fé para criar uma história com nomes fictícios e inserir na internet.

“Aqui no Tocantins repercutiu muito e até a mãe da moça está sofrendo, pois estão falando que a mãe traiu o esposo com o pai da Anitta”, contou a advogada.

Conforme a advogada, a história "causou surpresa e perplexidade à vítima, seus familiares e amigos", principalmente diante da "conotação constrangedora", tendo sido motivo de chacota e comentários deselegantes.

A advogada também criticou a atuação de alguns "profissionais da mídia que atuam sem o menor critério na divulgação de suas matérias, com o único intuito de alcançar o maior número de público possível, pouco importando se verdadeiras ou não”.

"As medidas cabíveis já estão sendo tomadas para responsabilização de todos os autores envolvidos nessa nefasta e repudiada exposição da imagem da vítima, tanto aqueles que, de má-fé, introduziram a “fake news” nos meios de comunicação, como os que, de maneira leviana e irresponsável, deram ampla e abusiva divulgação, causando constrangimentos irreparáveis à honra e imagem da vítima", adiantou.

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