Relatório

Tocantins arrecada menos que o esperado no primeiro trimestre de 2019 e preocupa

A arrecadação do ICMS, por exemplo, deverá fechar o mês de março abaixo da meta.

Por Redação 538
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30/03/2019 09h09 - Atualizado há 5 anos
Dinheiro

A arrecadação do ICMS, uma das principais fontes de recursos do Governo do Estado, deverá fechar o mês de março pouco acima dos R$ 222 milhões, aproximadamente 92,55% da meta estabelecida para este mês, conforme o Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do Tocantins (Sindifiscal).

Até o início da tarde desta sexta-feira (29), a arrecadação do imposto estava em pouco mais de R$ 221.108.715,00, o que corresponde a 97,02% da meta, que é de R$ 227.894.503,75 e não será atingida, segundo o sindicato.

Esse é o terceiro mês seguido que a arrecadação fica abaixo do esperado. Em janeiro de 2019, a arrecadação chegou aos R$ 245.594.315,00 o que representou uma superação de apenas – 3,15% da meta estabelecida de R$ 238.099.486,32. Já em fevereiro a arrecadação chegou R$ 233.531.249,30, o que representou uma superação de apenas 1,9% frente a meta de R$ 229.164.454,54.

Vale lembrar, que neste mesmo período de 2018, a superação da meta ficou em um patamar muito superior – 10,86% em janeiro, 11,44% em fevereiro e 8,29% em março de 2018.  

A situação fica ainda mais grave quando comparamos a arrecadação do primeiro trimestre de 2018 – R$ 703.883.316,00, (valores atualizados pelo IPC-A) com a provável arrecadação do primeiro trimestre deste ano, R$ 700.234.280,00. Ou seja, a arrecadação caiu R$ 3.649.036,00, (0,52% menor). Para o Sindifiscal, esse número não é pouco, pois nesse mesmo período do ano passado a arrecadação cresceu em termos reais 15,5%.

Em valores já atualizados pelo IPC-A, a arrecadação saltou de R$ 602.745.397,00 (1º trimestre 2017) para R$ 696.169.171,00 (1º trimestre de 2018). “Esses números são muito preocupantes e mostram uma tendência grave para este ano”, disse o sindicato.

Em dezembro de 2018, o Sindifiscal lembrou que alertou para a piora do clima organizacional e suas possíveis consequências sobre a arrecadação. Agora, chegou a fatura.

São necessárias mudanças na forma de administrar a arrecadação estadual. O Trabalho dos auditores, no dia a dia, é fundamental, mas é primordial que a administração que se preocupe em resolver problemas básicos e não em criar dificuldades”, finalizou o sindicato.

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